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Polícia

18/11/2018 17:15

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Irmã de Marielly: acusado por ocultar cadáver de cunhada após aborto esfaqueia esposa

Hugleice Silva engravidou Marielly, então estudante de Direito, que morreu num aborto

Hugleice da Silva, 35, que em julho de 2011 foi preso em Campo Grande por aborto com resultado de morte da cunhada e ocultação de cadáver, está sendo caçado pela polícia de Rondonópolis (MT). Na tarde deste domingo (18), ele esfaqueou Mayara Barbosa, com quem é casado há pelo menos uma década. 

Mayara é irmã de Marielly Barbosa, que morreu durante procedimento de aborto. Ela manteve relacionamento com Hugleice e engravidou-se. Daí, os dois decidiram abortar a criança. Mesmo depois de apontado como culpado pela morte da irmã, Mayara manteve o casamento com o réu e os dois foram morar em Mato Grosso.

Conforme informação do AgoraMT, Mayara, 29, foi esfaqueada, amarrada e teve o pescoço cortado neste domingo, no Jardim Santa Maria, em Rondonópolis (MT). 

O marido Hugleice, tido como o principal suspeito, fugiu em um carro Palio de cor prata. A mulher foi encaminhada ao Hospital Regional em estado gravíssimo.

Conforme informações repassadas para a Polícia Militar local, o suspeito viu algo que não gostou no celular da vítima e em seguida começou a agredir a mulher com uma faca em diversas partes do corpo. Logo depois, o suspeito amarrou a mulher e desferiu um corte no pescoço da vítima.

Mayara conseguiu se soltar e pediu ajuda. Equipe do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência foi acionada e encaminhou a mulher até o Hospital Regional.

Ainda conforme informações da polícia, o suspeito já havia ligado para familiares da vítima fazendo ameaças.

CASO MARIELLY

Marielly, a cunhada de Hugleice morreu no início de junho de 2011 num procedimento de aborto que custara R$ 500. Depois de morta, Hugleice e o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes, 48, puseram o corpo da jovem, então estudante de Direito num carro e o abandonaram num canavial plantado aos arredores da cidade de Sidrolândia.

A família de Maryelly fez à época protestos nas ruas pedindo à polícia que reforçasse a investigação para encontrá-la. Hugleice participava dos atos.

Ele foi preso em julho de 2011, mas solto em setembro daquele ano por força de decisão da primeira turma criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de MS). Embora o caso tenha ocorrido sete anos atrás, ele ainda não foi julgado e responde o processo em liberdade.

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