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Polícia

05/01/2017 09:58

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Advogado de PRF que matou empresário estuda recorrer da prisão preventiva

Ricardo Su Moon é o autor dos disparos que vitimou o empresário Adriano Correia do Nascimento

Aparentando nervosismo, o advogado Bento Adriano Monteiro Duailibi, que faz a defesa do policial rodoviário federal Ricardo Su Moon, de 46 anos, acaba de deixar a sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) em Campo Grande.

Evitando conversar com a imprensa, Duailibi apenas confirmou que estuda uma maneira de recorrer da prisão preventiva do acusado. Na manhã desta quinta-feira (5), o juiz José de Andrade Neto acatou o pedido do Ministério Público Estadual e decidiu pela prisão do policial rodoviário federal.

Ricardo Su Moon é o autor dos disparos que vitimou o empresário Adriano Correia do Nascimento, de 33 anos, no último dia 31 de dezembro. Na sentença que determinou a prisão do policial, o juiz José de Andrade Neto considerou que há indícios de tratamento diferenciado nas investigações sobre o acusado.  

O magistrado destaca que se baseia no aparecimento de novos elementos apresentados pelo Ministério Público Estadual. "Tenho que as circunstâncias acima narradas, trazidas agora pelo Ministério Público e que antes eram absolutamente inexistentes nos autos, são indicativas de que o representado pode estar tendo algum tipo de tratamento diferenciado nas investigações, em prejuízo da instrução criminal".

Em razão disso, encaminhou ofício à Delegacia de Polícia Civil em que, além de diligências complementares para a apuração da realidade da dinâmica dos fatos, foram requisitados Inquéritos Policiais pela prática de eventual prevaricação e de favorecimento pessoal dos policiais militares e demais pessoas que, “comparecerem ao local dos fatos que, além de supostamente não haverem dado voz de flagrante ao autor, permitiram que se evadisse do local e trocasse de roupa para comparecer à Delegacia de Polícia".

Neto explica no despacho, que "como é cediço, a autoridade policial deve lavrar o auto de prisão em flagrante com toda a cautela e procurando fazer constar do auto todos os detalhes e informações importantes. Assim, é natural e normal que a peça policial leve certo tempo para ser confeccionada, não representando o período de pouco mais de 6 horas, como ocorreu no caso em apreço, qualquer indício de que houve irregularidade por parte da autoridade policial".

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