Mesmo após mais de dois meses de investigação do caso da adolescente indígena, Eliza Ribeiro Rodrigues, de 17 anos, estuprada, espancada e morta, ninguém ainda foi preso. O crime ocorreu em 23 de fevereiro, em Tacuru, na região sul do Estado.

O caso de Eliza foi registrado, na época, como a 6ª morte por feminicídio no ano de 2024. A Polícia Civil de Tacuru foi acionada para um achado de cadáver em residência, com denúncia de um possível suicídio, mas verificou o feminicídio. 

O delegado responsável pelo caso, Mateus Crovador, revelou, à época, que a cena do crime foi alterada e que a análise pericial constatou sinais de violência no corpo. 

A jovem foi encaminhada ao IML (Instituto Médico Legal) de Amambaí, onde foi confirmado que Eliza foi estuprada e morta por enforcamento, possuindo lesões no pescoço, o que mostra que ela foi estrangulada com uma corda. 

Os suspeitos pelo crime, que continuam em investigação, são três indígenas, que tiveram o material genético coletado para confrontar com o material encontrado no corpo da adolescente. 

Até o fechamento dessa matéria, de acordo com a assessoria da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, não há nenhum tipo de resultado da perícia e ninguém foi preso. O caso segue sendo investigado.