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Polícia

12/09/2018 09:54

Após 3 horas, Polícia Federal deixa escritório de deputado em Dourados

Segundo assessor, investigadores não levaram nada do escritório de Zé Teixeira

Investigadores da Polícia Federal deixaram o escritório do deputado estadual Zé Teixeira (DEM) por volta das 9h desta quarta-feira (12). O jornal Dourados News, os agentes teriam chegado às 6h para cumprimento de mandado de busca e apreensão no local.

Assessores alegam que nenhum documento foi levado. Agentes federais não quiseram conversar com a imprensa. 

Zé Teixeira foi preso em um hotel em Campo Grande. Ele é investigado na Operação Vostok, deflagrada com o objetivo de combater um esquema de pagamento de propina para políticos de Mato Grosso do Sul.

Ele foi conduzido por policiais para um carro descaracterizado carregando uma mochila. Enquanto aguardava na recepção do hotel, ficou em silêncio e não conversou com a imprensa. Os policiais levaram ainda documentos recolhidos no quarto de hotel.

As investigações começaram no início deste ano, tendo por base os termos de colaboração premiada de executivos de uma grande empresa do ramo frigorifico. Em delação premiada, os colaboradores detalharam os procedimentos adotados junto ao governo do Estado para a obtenção de benefícios fiscais - TARE's.

Segundo a PF, o inquérito foi autorizado e tramita perante o STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, que decretou as medidas em cumprimento. Cerca de 220 policiais federais cumprem 41 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão temporária em Campo Grande, Aquidauana, Dourados, Maracaju e  Guia Lopes de Laguna; além de Trairão no Estado do Pará.

São alvos das medidas os endereços residenciais e comerciais dos investigados e os seus locais de trabalho.

Conforme a PF, do total de créditos tributários auferidos pela empresa dos colaboradores, um percentual de até 30% era revertido em proveito da organização criminosa investigada. Nos autos do inquérito, foram juntadas cópias das notas fiscais falsas utilizadas para dissimulação desses pagamentos e os respectivos comprovantes de transferências bancárias.

“Apurou-se também que parte da propina acertada teria sido viabilizada antecipadamente na forma de doação eleitoral oficial, ainda durante a campanha para as eleições em 2014; e que alguns pagamentos também teriam ocorridos mediante entregas de valores em espécie, realizadas nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, no ano de 2015”, destaca a polícia.

Batizada Vostok, a operação faz referência a uma estação de pesquisa russa localizada na Antártida onde já foi registrada uma das menores temperaturas da Terra. O nome faz alusão às notas fiscais frias utilizadas para a dissimulação dos pagamentos.

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