Em audiência de custódia no Fórum de Campo Grande, o juiz David de Oliveira Gomes Filho converteu a prisão temporária em preventiva de quatro investigados na operação Omertà.
O principal alvo da operação, o empresário Jamil Name, foi um dos primeiros a serem ouvidos na manhã desta segunda-feira (30), também tendo a prisão convertida e sendo encaminhado ao Presídio de Trânsito.
O Policial Civil Frederico Maldonado Arruda, 56 anos, o Treinador de Cavalos Luis Fernando da Fonseca, 53 anos, e o Agente de Segurança Arthur Cunha D’alécio, 30 anos, entraram na lista dos que tiveram a prisão convertida em preventiva.
Apenas o estudante Elton Pedro de Almeida, 52 anos, que atua na área de publicidade e propaganda em Campo Grande, teve concessão de liberdade provisória concedida mediando o pagamento de fiança de R$ 2.994,00.
Cumprimento de mandados
Frederico foi flagrado com munições de pistola 9mm de revólver calibre .38. de origem estrangeira. Ele estava com 36 munições de pistola dentro de uma casa no bairro Pioneiros. Ele afirmou que não lembra a origem das munições e utiliza as mesmas para treino, já que atua como policial há mais de 16 anos.
Já Elton foi preso no bairro Jockey Clube com uma pistola calibre 22 dentro do guarda roupas de uma residência, com dez munições. Ele disse aos policiais que a arma é antiga e pertencia a seu avô, que faleceu há mais de cinco anos. Ele não sabe se a arma possui registro.
O treinador de cavalos Luis Fernando da Fonseca, 53 anos, foi flagrado com um revolver .38 dentro do guarda-roupas, com 23 munições de calibre .40, uma de calibre .38 e uma calibre .22. Ele disse que comprou a arma há mais de dez anos e teria adquirido munições de um desconhecido que passava pela rua, no bairro Paulo Coelho Machado. Ele alega ainda que possui a arma porque mora em região cheia de chácaras, no Paulo Coelho.
Já o Agente de Segurança Arthur Cunha D’alécio, 30 anos, foi preso na Vila Glória, com pinos e papelotes de cocaína. De acordo com o Boletim de Ocorrência, um revólver calibre .32 também foi encontrado na casa, mas pertence ao irmão do mesmo, Higor de Souza, e teria registro. Higor foi encontrado por policiais na casa do pecuarista Jamil Name, prestando serviços de segurança.








