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Polícia

13/11/2020 13:35

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Até que ponto: Trutis forjou atentado para se promover, aponta investigação

Investigadores analisaram rastreadores de carro, câmeras de segurança na rodovia e também perícia nos veículos, que chegou a seguinte conclusão: Trutis não sairia ileso do atentado

Investigação aponta que o atentado ao deputado federal,  Loester Trutis, PSL, no dia 16 de fevereiro, na BR-060, foi forjado. Essa é a conclusão da Polícia Federal.

A investigação foi árdua e durou cerca de 8 meses. Os investigadores analisaram rastreadores de carro, câmeras de segurança na rodovia e também perícia nos veículos, que chegou a seguinte conclusão: Trutis não sairia ileso do atentado. 

Além de Trutis, outro personagem foi investigado sobre o atentado fake, trata-se do motorista Ciro Nogueira Fidelis, atual candidato a vereador. 

“No curso investigações, os indícios arrecadados apontaram a falta de plausibilidade da hipótese investigatória inicial. A linha de investigação, então, foi reformulada, passando LOESTER CARLOS GOMES DE SOUZA e os demais nominados a serem investigados pela prática dos crimes de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (Lei nº 10.826/2003, art. 14), disparo de arma de fogo (Lei nº 10.826/2003, art. 15), dano (CP, art. 163) e comunicação falsa de crime (CP, art. 340)”, diz trecho da decisão da ministra Rosa Weber. 

A investigação exclui toda e qualquer hipótese de que o atentado teria sido planejado por possíveis rivais políticos. O atentado seria uma forma de promoção da carreira política do parlamentar como podemos ver no trecho abaixo.

“Contrariedades e inconsistências da versão inicial dos fatos, assim como a exploração pública do episódio, levaram à suspeita de que o atentado contra a vida do parlamentar pudesse ter sido simulado de modo a promover a capitalização política dos acontecimentos pela “vítima”, com o fomento de pautas de interesse de seu mandato parlamentar”. 

DEBOCHE PÓS-PRISÃO

O deputado federal Loester Trutis  (PSL), preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (12), pela Polícia Federal, foi solto no final do dia.  Ele iria ser transferido para o Presídio Militar, na saída para Três Lagoas em Campo Grande, porém o alvará de soltura foi expedido antes. 

Na manhã de hoje (13), Trutis gravou vídeo dizendo que não foi preso e que apenas foi à sede da Polícia Federal para apresentar documentos das armas e munições que tem em casa.

Tirando onda e culpando a imprensa, Trutis intitulou como “fake news”, mesmo com documento expedido pelo STF. “Eu sou presidente da Comissão armamentista, presidente do Instituto Brasileiro Armamentista. Porra vocês queriam que achassem o quê na minha casa?”. Ele diz que todo o equipamento estava registrado no Exército e com nota fiscal. 

Trutis afirma que simplesmente foi à sede da PF para apresentar os documentos das armas e que o único erro foi ter em posse um fuzil, arma de uso restrito. Ele nega que foi preso, mesmo tendo sido liberado através de Habeas Corpus, e diz que a denúncia foi realizada por uma parlamentar mulher do PSL. Ele não cita, mas dá a entender que seria a senadora Soraya Thronicke.
 

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