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Polícia

11/07/2021 16:02

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Campo-grandenses cobram investigação em suposto suicídio de modelo brasileira no Chile

Namorado chileno diz que ela 'se jogou da sacada do prédio', mas família desconfia de versão e pede mais investigações

O campo-grandense Thalysson Pereira fez mobilização na rede social com a hashtag #TodosSomosNayara para ajudar a família da modelo cuiabana Nayara Vit, 33 anos, que caiu do 12º andar do prédio em que morava em Santiago, Capital do Chile, na última quarta-feira. A família suspeita da possibilidade de a ocorrência se tratar de um caso de feminicídio.

"Essa menina é brasileira e morreu no Chile e os familiares querem saber ao certo o que se passou. Todos estão usando essa tag que eu mandei", disse Pereira em um post no Instagram.

O primo de Nayara, o jornalista Sérgio Henrique Puga, contou ao site 'Leiagora', que no dia da morte dela, Nayara tinha conversado com um primo deles que mora em Campo Grande. Ela contou que estava contente e falaram sobre amenidades e sobre expectativa com fim da pandemia. A modelo também conversou com a mãe até às 20 horas e combinaram a visita dela a Santiago em dezembro, quando a pandemia estivesse sob controle.

“Após conversar com sua mãe, Nayara e o namorado Rodrigo Del Valle Mijac, foram jantar em um restaurante. Houve uma discussão motivada por ciúmes. Ela voltou para casa, ele veio depois e a discussão continuou”, contou Sérgio.

O caso ganhou repercussão entre moradores da Capital, por conta de familiares e amigos da modelo que residem na cidade.

Pedem investigações sobre a morte de Nayara

Sergio Puga afirma que a família cobra uma investigação rigorosa do caso.  Isso se deve ao fato de que a versão apresentada pelo marido da vítima, o empresário Rodrigo Del Valle Mijac, vai de encontro ao relato da babá que estava no apartamento no momento da ocorrência. 

Conforme explicou Sérgio, o marido de Nayara, que é diretor de uma empresa de telecomunicações, disse que estava na sala quando a mulher saiu do quarto correndo e se atirou da sacada. Contudo, ao prestar depoimento, a babá, que estava no apartamento cuidando da filha de Nayara, de 4 anos, contou que ouviu gritos da vítima, sucedidos do barulho de um vaso quebrando no chão do prédio e posteriormente o som da queda da modelo.

Ao site Gazeta Digital, o primo de Nayara disse ainda que o comportamento recente da modelo não revelaria perfil suicida e que o conflito de narrativas nos depoimentos causa estranheza à família. “A última pessoa que cometeria suicídio é a Nayara. Ela havia conversado com a mãe horas antes pedindo que a mãe fosse visitá-la e, durante a tarde, falou também que estava animada com o retorno das academias, porque conseguiria treinar”, afirmou Sérgio.

Além disso, segundo ele, a prima estava animada organizando um projeto novo na área de cuidados fitness. “A gente não está culpando ninguém, nem temos provas para isso, mas queremos saber o que aconteceu”, apontou o jornalista.

Caso 'velado' na imprensa local

Para a família, além dos relatos conflitantes sobre a morte de Nayara, a suposta falta de cobertura pela imprensa local poderia indicar uma possível tentativa de abafamento do caso.

Sérgio informou ainda que o corpo de Nayara segue sendo examinado a fim de coletar provas e, por conta disso, não foi realizado nenhum tipo de rito fúnebre até o momento. Neste momento, a família mantém diálogo com a Embaixada brasileira em Santiago a fim de garantir mais informações sobre o caso, que é investigado pela polícia local, e, paralelamente, mobiliza a hashtag #todassomosnayara.

Cuiabana, Nayara se mudou para São Paulo aos 15 anos para seguir a vida de modelo internacional. Posteriormente, mudou novamente para o Chile, onde constituiu família e estabilizou sua carreira.

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