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Polícia

Casal Silveira: MPE denuncia trio por latrocínio

Exames foram pedidos pela polícia, mas não ficaram prontos

04 agosto 2017 - 16h00Por Thiago de Souza

O Ministério Público Estadual denunciou três homens suspeitos pela morte bárbara do ex-vereador Cristóvão Silveira e a esposa dele, Fátima Silveira, por latrocínio, em julho deste ano, em Campo Grande.

A denúncia é do promotor de Justiça Amauri Smaniotto, da 17ª Promotoria de Justiça de Campo Grande. O caso foi levado ao juiz de Direito da 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

De acordo com a acusação, os réus praticaram os seguintes crimes: Rivelino Nunes Mangelo – crimes de latrocínio, vilipêndio a cadáver, destruição parcial de cadáver; Rogério Nunes Mangelo - latrocínio; Rivaldo Nunes Mangelo - crimes de latrocínio e destruição parcial de cadáver.

Um quarto envolvido no crime, Alberto Rivelino Nunes Mangelo não foi apontado como participante do latrocínio e vai responder somente por receptação e favorecimento pessoal, pois ficou com uma televisão das vítimas e deu apoio aos demais envolvidos.

Além das condenações com penas de prisão, o Promotor de Justiça Clóvis Amauri Smaniotto também pediu que seja fixado valor mínimo para reparação dos danos materiais e morais, causados pela infração às vítimas. ''E, se for o caso, para os fins do art.43 C.C. 45, §1º, ambos do Código Penal (prestação pecuniária), seja fixado valor em dinheiro às vítimas e/ou a seus dependentes, da importância de 1 a 360 salários mínimos''.

Rivaldo Nunes Mangelo está foragido e a prisão preventiva dele também foi pedida à Justiça.

Conforme o MPE, os quatro homens pertencem a mesma família. A pena, se forem condenados conforme a denúncia, pode ser de 40 anos de prisão para os envolvidos no latrocínio e 1 ano e 1 mês de prisão para Alberto Rivelino, acusado de receptação e favorecimento pessoal.  

Ainda segundo o Ministério Público, Diogo André dos Santos Almeida também participou do crime de roubo seguido de morte contra o casal, mas não será processado já que morreu em confronto com a polícia, em Corumbá, quando ocupava o veículo roubado das vítimas.

matéria editada às 18h para correção de informações