Após dois anos de investigações, a força tarefa da Operação Lama Asfáltica deve ser concluída em junho deste ano. “Estamos terminando a análise dos documentos e das provas obtidas nesses dois anos de Operação. Esperamos que em junho terminamos o relatório final”, afirmou o chefe da Controladoria-Geral da União em Mato Grosso do Sul, José Paulo Juliet Barbiere

A Operação Lama Asfáltica desmantelou quadrilha especializada em fraude em licitações de obras públicas, através de pagamento de propinas, desvio de recursos, medições falsas e ocultação de bens. A CGU e PF apontam o empresário João Amorim como chefe da quadrilha. Também foi constatado o envolvimento do ex-secretário de obras e ex-deputado federal Edson Giroto.

José Paulo Juliet Barbiere destacou que a investigação feita pela Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal segue em sigilo, mas que os investigadores estão analisando os documentos apreendidos durante as três operações deflagradas até o momento, Operação Lama Asfáltica, Fazendas de Lama e Aviões de Lama.

Barbieri informou também que, além da analise documental, os servidores da CGU também avaliam os demais contratos do governo do Estado e Ministério dos Transportes para a pavimentação das rodovias estaduais. “Estamos analisando novas licitações e contratos. Já foram três operações deflagradas que já resultaram em diversas pessoas indiciadas”, destacou José Paulo Juliet Barbiere.

A Operação Lama Asfáltica promete desvendar os mistérios que envolvem contratos que ultrapassam R$ 2 bilhões. Conforme as investigações, os recursos foram 'maquiados e desviados' por uma organização criminosa especializada em desviar recursos públicos, inclusive verbas que vinham do Governo Federal para o Estado.