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Polícia

23/06/2019 16:43

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'Confissões não são suficientes para condenar', diz Flordelis

Flávio dos Santos, filho biológico da deputada federal, confessou à polícia ter atirado seis vezes no pastor Anderson do Carmo, assassinado no domingo

A deputada federal Flordelis usou as redes sociais na noite de sábado (22) para desabafar sobre o andamento das investigações sobre a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo, assassinado no domingo (16). Ela disse não acreditar na participação dos filhos no crime, e ainda alegou que "acusações não são suficientes para condenar".

De acordo com a polícia, Flávio dos Santos confessou ter dado seis tiros no padrasto. Flávio disse ainda que o irmão Lucas, de 18 anos, comprou a arma usada no dia do crime.

Na quinta-feira (20), a Justiça aceitou o pedido de prisão temporária de Lucas dos Santos e Flávio dos Santos Rodrigues pela morte de Anderson. Os dois eram apontados como os principais suspeitos e já tinham sido presos no início da semana por possuírem mandados de prisão por outros crimes.

"Tem gente que estranha eu não acreditar que dois filhos meus são os autores, porque eles confessaram. Eu não quero acreditar e o meu coração de mãe me dá direito à esperança. As confissões não são suficientes para condenar e quem assistiu a entrevista da delegada ouviu ela também dizer a mesma coisa", escreveu Flordelis na mensagem publicada em sua página no Facebook.

No desabafo, ela ainda comentou sobre o sumiço do celular do pastor que está sendo procurado pela polícia e que pode ajudar a esclarecer a motivação do crime. Flordelis, segundo a polícia, é uma das investigadas pela morte de Anderson.

"Vamos aguardar o fim das investigações e do julgamento. É assim que tem que ser. Muitas mensagens me acusam de estar escondendo os celulares do meu marido e do meu filho. Meu Deus! A polícia está à procura deles e eu ficarei aliviada se encontrarem. Meu marido foi assassinado em casa, o local não foi isolado, muita gente transitou e tem transitado por ela. É muito cruel imaginar que eu teria frieza para esconder provas de um crime que eu preciso seja esclarecido logo", acrescentou.

Em uma outra publicação na rede social, a deputada relembrou o dia do assassinato e revelou que tem se sentido muito mal por tudo que aconteceu.

"Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade. Acusam meus meninos, mas eu tenho esperança dos acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justiça. É uma dor, às vezes, insuportável. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento trágico cada minuto em que estou presente."

 

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