Luciana Cristina suspeita de dopar uma menina de 14 anos para que o próprio companheiro a estuprasse, teve a liberdade provisória concedida. O homem segue preso. O caso ocorreu em São Vicente, no litoral de São Paulo.
A mãe da menor está em choque e diz que a suspeita alega o tempo todo que a filha quis ter relação sexual. "A justiça do Brasil é falha. Se fosse em outros países teria até prisão perpétua. Como essa mulher está solta depois do que fez? Ela ainda está falando para as filhas dela que aconteceu porque a minha filha quis", desabafou.
Segundo a polícia, a vítima é amiga das filhas de Luciana Cristina de Jesus, de 35 anos, e dormiu na casa dela, na última terça-feira (24), após ter passado o dia estudando e brincando com as outras crianças.
Luciana e o companheiro, Marcílio Maximino Pereira, de 34 anos, são suspeitos de terem combinado de dopar a adolescente, a estuprado e filmado o ato.
Conforme o G1, a mãe da vítima está revoltada com a soltura de Luciana. Sobre isso, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo informou que, em audiência de custódia, a prisão em flagrante de Marcílio foi convertida em prisão preventiva. Mas, foi concedida a liberdade provisória à Luciana.
Porém, o TJ- SP afirma que a liberdade foi definida com medidas cautelares: comparecimento periódico em juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades; proibição de manter contato com a vítima e seus familiares; proibição de ausentar-se da Comarca ou mudar de domicílio sem autorização do juízo; recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga.
O crime
Em relato à polícia, a vítima contou que Luciana saiu para o supermercado e voltou com um refrigerante. Ela ofereceu a bebida para a adolescente que, depois de beber, percebeu que havia algo errado e começou a se sentir 'grogue' e com as 'pernas bambas'.
Depois, a jovem ficou desacordada e foi estuprada por Marcílio. De acordo com a Polícia Militar, o casal assumiu o crime.
"Ela está tentando inverter o jogo e fazer a cabeça das filhas dela, mas acompanhei no registro da ocorrência que a polícia encontrou conversas dos dois no WhatsApp combinando de dopar e estuprar minha filha. Ela teve coragem de pedir para minha filha dormir lá para ajudá-la a limpar a casa e fez isso", relata.
"O justo é que eles sejam presos e apodreçam na cadeia. Quando chegar a audiência espero que ambos sejam condenados e que a justiça seja feita", finaliza a mãe.