Após dar uma festinha na madrugada de ontem (15) e incomodar vários moradores com som alto no Damha III, em Campo Grande, Aloisyo José Campelo Coutinho teve fiança arbitrada pela justiça no valor de R$ 300 mil. Ele é dono de uma mansão no residencial e foi preso junto com um músico, que também participava da festa.
A história começou após denúncias enviadas à 3ª delegacia da Capital, sobre festas barulhentas e constantes em uma residência no condomínio. Policiais Militares Ambientais e Policiais Civis realizaram uma operação para combater a poluição sonora, motivo das reclamações.
Inicialmente, os Policiais Militares Ambientais foram ao local da festa e mediram com um decibelímetro - equipamento que mede altura do volume - a pressão de som emitida pela aparelhagem da banda que tocava na festa, sendo constatados até 61,1 decibéis, quando a potência permitida para o horário e região é de 45 decibéis. Isso, se tivessem permitidas festas, proibidas por Decreto Municipal.
Depois da constatação do crime ambiental de Poluição Sonora, as equipes foram ao local, interditaram a festa e efetuaram a prisão em flagrante de Aloisyo. Durante a ocorrência, pessoas que estavam na festa começaram a desacatar os Policiais e um dos músicos de 31 anos foi preso por desacato.
No local foram apreendidos um violão, um acordeom e um cajon (tipo de tambor). O dono da festa foi autuado em flagrante por crime ambiental de Poluição Sonora. Ele também responderá pela infração de descumprimento de medida sanitária preventiva, desobediência e perturbação do sossego.
Além disso, a PMA efetuou um auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 15.000,00 contra o infrator por poluição sonora. O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) julgará o processo administrativo da multa.