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Polícia

há 7 anos

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'Ele tirou o direito dos meus filhos de ter um pai', desabafa viúva de engenheiro assassinado

Julgamento do ex-lutador que matou homem em hotel acontece nesta quinta-feira na Capital

Juliane Oliveira, esposa do engenheiro Paulo Cezar de Oliveira, disse que o ex-lutador de jiu-jitsu, Rafael Martinelli Queiroz, de 29 anos, tirou a oportunidade dos dois filhos terem um pai. O julgamento do ex-lutador que matou o engenheiro em um hotel da Capital, acontece nesta quinta-feira (27), na 1ª Vara do Tribunal do Júri. 

A esposa disse à imprensa que o julgamento marca 'um momento muito triste' para a família. "O que a gente espera é Justiça. O Paulo era um ótimo pai, era um excelente marido e os meus filhos perderam o direito de ter um pai. Ele estava aqui [em Campo Grande] para proporcionar uma vida melhor para os filhos".

Com tristeza, Juliane lembra que a família aguardava o engenheiro chegar no outro dia para comemorar o aniversário, uma vez que veio à Capital apenas a trabalho. "E daí chega a notícia triste e traumática. Os pais deles estão desolados".

Ao ser questionada sobre a defesa alegar que o ex-lutador sofre transtornos psicológicos, Juliane preferiu não comentar, apenas declarou que espera por Justiça. "Espero que a gente consiga Justiça. Ele [o lutador] tirou dos meus filhos o direito da presença física de ter um pai. Isso foi catastrófico".

Por fim, ainda declarou: "hoje é uma nova etapa da nossa vida, não tivemos paz durante esse tempo e hoje é um marco pra nós". Os filhos do engenheiro não vieram à Capital.

O caso

Rafael Martinelli Queiroz, de 29 anos, era lutador de jiu-jitsu e é acusado pela Justiça de matar o engenheiro Paulo Cezar de Oliveira. Rafael é julgado por homicídio qualificado, por meio cruel e com recurso que dificultou defesa da vítima, na 1ª Vara do Tribunal do Juri e está preso preventivamente, segundo a Justiça.

O crime ocorreu nas dependências do Hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena, no Bairro Amambaí. Segundo o processo, o crime ocorreu porque Rafael, que veio do interior de São Paulo para uma competição na Capital, brigou com a namorada e a agrediu com tapas, socos e chutes na bunda. Essa primeira vítima saiu desesperada pelos corredores do hotel para fugir do agressor. 

Em seguida, ainda em estado de fúria, o lutador saiu do quarto e arrombou a porta de três quartos a frente do seu e ao chegar ao cômodo de Paulo Cezar, o agrediu com uma cadeira, que desmontou e, mesmo assim, continuou a agredir o engenheiro até a morte.

A defesa do réu alega que ele sofre de problemas mentais e na ocasião não sabia o que estava fazendo, por isso pediu absolvição ou afastamento dos agravantes como meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Porém, o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito definiu que há provas do cometimento do crime, e ao contrário dos advogados, classificou Rafael como semi-inimputável, e que essa condição deverá ser analisada pelos jurados. 

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