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há 1 semana

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Empresária é presa por manter mais de 550 animais em situação de maus-tratos em Campo Grande

Local estava insalubre, com sujeira, fezes e urina e ainda tinha forte cheiro de amônia; espaço funcionava como uma ONG

A empresária Maiara Corral Morales, de 54 anos, foi presa em flagrante no início da tarde desta sexta-feira (19) após vista abrigando em situação de maus-tratos cerca de 560 animais em uma residência, no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. Ela vai responder pelos maus-tratos e passará por audiência de custódia.

A informação da quantidade de animais na casa consta no boletim de ocorrência, registrado na Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista), e passou a investigar o caso, logo após tomar conhecimento de que uma pessoa estava criando um macaco-prego sem autorização.

A Polícia Militar Ambiental esteve na casa, contudo, foi necessário o apoio da especializada para ir mais afundo da situação. Ao chegarem pelo local, como narra o boletim de ocorrência, os policiais foram informados que o espaço funcionava como uma ONG, a 'Mia Cat', no qual resgatava animais em situação de rua.

Maiara explicou que administra e financiava o estabelecimento sozinha, contando com três funcionários, além de dois acadêmicos de medicina veterinária e uma funcionária responsável pela limpeza, tratamento e cuidado dos animais.

Os animais estavam espalhados em diversos cômodos, alguns soltos em espaços da casa, mas outros presos em gaiolas. A polícia informou, por meio do registro, que havia mau cheiro e o local descumpria a legislação vigente.

A casa também estava em condições insalubres, onde tinha sujeira, fezes e urina, além de um forte cheiro de amônia, mesa de procedimentos cirúrgico, remédios e jornais espalhados pelo chão. Em relação aos animais, os policiais notaram que alguns tinham sinais característicos de leishmaniose, no qual alguns se misturavam com animais saudáveis.

Segundo a versão dos funcionários, haviam 110 cães e 450 gatos no local, bem acima da capacidade suportada pelo imóvel. Sobre o macaco-prego, relatado no início da matéria, a polícia não informou no boletim de ocorrência a existência do animal.

Além da Decat e da PMA, estiveram veterinária perita da Vigilância em Saúde, o Ministério do Trabalho e representantes do CCZ (Centro de Controle e Zoonoses).

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