A família de Eder Adones Alves, de 38 anos, morto com uma facada no pescoço na tarde desta sexta-feira (3) no Mário Covas, em Campo Grande, acredita que ele possa ter sido vítima de brigas e desavenças do seu passado criminoso, mas que não existia mais nos tempos atuais.

A mãe contou à polícia e familaires que o filho estava no caminho certo e frequentava uma igreja evangélica com a esposa. 

Eder Alves deixou seu filho que estava a ponto de ingressar na sua carreira de jogador e poderia ir para o Fluminense, time do Rio de Janeiro.

"Meu filho fez muita coisa errada no passado, agora que estava no caminho certo, vem alguém e faz isso com ele", disse a mãe da vítima.

De acordo com as testemunhas e a polícia, Eder estava sentando em frente a loja de roupas, que ficava ao lado da casa dele, comendo uma maçã, quando foi abordada pelo suspeito identificado como Gabriel e recebeu o golpe no seu pescoço, evitando a possibilidade de atendimento médico.

A reportagem conversou rapidamente com o advogado da vítima, que relatou sobre as passagens que Eder havia tido no passado, como tráfico de drogas e roubo, mas que ele não estava mais na vida do crime. Atualmente Eder estava no regime aberto.

A mãe ainda argumentou que alguma situação pendente do passado possa ter provocado a morte do homem. "Olha aí! Está vendo, olha o que fizeram com meu filho", lamentou em conversa com parentes.

A família e demais parentes estão bastante abalados e seguem no local acompanhando todo o trabalho da perícia e da Polícia Civil e Militar, que registraram a ocorrência.