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Polícia

30/05/2019 09:10

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Família de empresário morto pelo PRF Moon está confiante na Justiça, afirma advogado

Julgamento pela morte de Adriano do Nascimento foi retomado nesta quinta-feira

A reportagem do TopMídiaNews entrou em contato com o advogado da família de Adriano do Nascimento, morto com dois tiros do peito, pelo policial rodoviário rederal, Ricardo Hyiun Su Moon. Advogado da família da vítima, Irajá Pereira Messias ressaltou que todos estão confiantes para o julgamento que acontece hoje (29) no Plenário do Tribunal do Júri, no Fórum de Campo Grande.

“Estamos confiantes na Justiça”, destacou. Questionado sobre as manifestações que ocorreram no primeiro julgamento, cancelado após um dos jurados passar mal, a defesa pontou que isso não interfere no júri e que não se opõe.

“Sou a favor da liberdade de manifestação. Não creio que isso possa influenciar o júri. A família acha justa a condenação pelos delitos qualificados, como efetivamente foram”, pontuou.

O julgamento de Ricardo Moon foi adiado e a sessão será iniciada a partir do zero, pois houve "dissolução do conselho". Isso significa que o fato de um jurado ter passado mal prejudicou  a avaliação do conjunto.

(Foto: Wesley Ortiz)

Apesar de serem chamadas 25 pessoas para participar do julgamento, no início apenas sete permanecem. Além disso, na separação do júri, acusação e defesa podem dispensar até três jurados, seguindo a linha que achar necessária.

Para amanhã, manifestações de apoio estão suspensas.

Crime

Por volta das 5h30 de 31 de dezembro de 2016, o PRF Ricardo Moon, que dirigia uma Pajero, se envolveu em uma briga de trânsito com o empresário Adriano Correia do Nascimento, que seguia em uma caminhonete Hilux, na Avenida Ernesto Geisel.

O empresário e o policial iniciaram uma discussão, quando Moon decidiu acionar a Polícia Militar. Instantes depois, após mais bate-boca, o PRF sacou sua pistola .40 e atirou contra os ocupantes do veículo, que além de Adriano, estavam mais dois homens.

O jovem de 17 anos que o acompanhava foi baleado nas pernas. Outro acompanhante no veículo, um supervisor comercial, de 48, quebrou o braço esquerdo e sofreu escoriações com a batida. Ambos foram socorridos e sobreviveram.

O policial ficou no local do crime e chegou até a discutir com uma das vítimas, mas não foi preso na ocasião, mesmo havendo policiais militares no local. Posteriormente, ele acabou sendo indiciado em flagrante ao comparecer na delegacia com um advogado e representante da PRF.

Em seu depoimento, Moon disse que agiu em legítima defesa depois de ter visto um objeto escuro que poderia ser uma arma, na mão de uma das vítimas, durante a tentativa de fuga do empresário com caminhonete. Ele também teria sido atingido pela camionete. No interior do veículo, os investigadores encontraram apenas celulares das vítimas.

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