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Polícia

05/07/2021 11:28

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Em liberdade, 'gerentona' do jogo do bicho vai ter que usar tornozeleira eletrônica

Dada terá que ficar à disposição da Justiça

Darlene Luiza Borges, conhecida como ‘Dada’, conseguiu a liberdade com restrições no dia 1º de julho. 

Presa em dezembro durante a Omertà, ela foi liberada em março, voltou para a prisão em maio e conseguiu novamente a liberdade em julho. 

No entanto, mesmo em liberdade, conforme a nova decisão as medidas cautelares anteriores, terão que ser mantidas, como, por exemplo, o mesmo valor de recolhimento de fiança (de dez salários mínimos), uso de tornozeleira eletrônica e permanência domiciliar com saída autorizada apenas para o trabalho. 

Dada também terá que ficar à disposição da Justiça. 

Prisão 

No dia 19 de maio, dia da nova prisão, ‘Dada’ chegou a dar entrevista. Na ocasião, ela destacou que trabalhou com jogo do bicho. 

Conforme denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), ela seria a ‘gerentona’ do esquema do jogo do bicho, que fazia lavagem de dinheiro. 

Na época, acompanhada do advogado José Carlos da Rosa, ela deu entrevista e relatou que tinha uma renda de aproximadamente R$ 10 mil, mas que não tinha os direitos trabalhistas respeitados. 

“Eu trabalhei sim, trabalhei no jogo do bicho, sustentei meus filhos, de sol a sol com o jogo do bicho. Eu nunca fiz nada, nada, nada dessas coisas. Eu não tenho nem televisão, trabalho de sol a sol com recursos da minha família, abri um showroom de lingerie e semijoias na minha casa, e fui crescendo”, desabafou em lágrimas. 

“Eu não tenho nada, eu não sou a pessoa que estão falando. Não sou a gerentona, eu trabalhei no jogo do bicho, então, estou voltando para aquele lugar e estou me sentindo a pessoas mais injustiçada da face da terra, não é fácil passar pelo que eu passei e estar voltando”, reforçou. 

Além disso, ela reclamou de não ter direito a nada na vida. 

“Sempre fui uma mulher que só fui uma vez no mês no salão para economizar, cuidar da minha família e dos meus filhos e podem ter certeza que eu estou falando a mais pura verdade. Nunca participei de nada criminoso, nunca vi, nem participei de crime nenhum, trabalhei na contravenção”, afirmou.

Darlene pontuou que ficou sabendo da milícia dos Name por meio da mídia e que não é gerentona de nada. 

“Não sei, quem deve saber são as autoridades, esse negócio de gerentona? Não sei quem inventou isso, peço por favor que parem, porque eu não sou essa pessoa. Trabalhei sábado, domingo, feriado, à noite para conseguir com dignidade sustentar minha família. Trabalhei na contravenção como funcionária. Sempre fui funcionária”. 

Ela negou que tenha feito lavagem de dinheiro e reforçou que ia procurar seus direitos. 
 

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