Onze meses após morrer atropelado na BR-163, um idoso de aproximadamente 70 anos, foi enterrado nesta sexta-feira (5) como indigente, em Rio Brilhante, a 161 quilômetros de Campo Grande.

Segundo o Rio Brilhante em Tempo Real, o corpo permaneceu no IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal) de Dourados até a manhã de ontem.

A vítima foi atropelada na noite de 15 de junho de 2023. Durante esse tempo a polícia civil não conseguiu identifica-lo e também não encontrou dados em seus sistemas que pudesse levar a essa identificação oficial. Nenhum familiar reclamou o corpo nesse tempo.

Na época o Rio Brilhante em Tempo Real recebeu e divulgou um vídeo que mostra um senhor de chapéu em uma bicicleta conversando com a pessoa que gravou. No vídeo ele se identificava como sendo "Abel de Rocha" porém não portava nenhum documento que pudesse comprovar essa informação.

Esse senhor do vídeo foi a pessoa atropelada, porém não foi possível sua identificação oficial.

Foram feitas diligências em um acampamento as margens da BR próximo ao local do acidente, mas nenhum documento da vítima foi encontrado.

De acordo com o delegado Goethe Júnior, ainda é aguardado possível identificação. "Mesmo com sepultamento ainda aguardamos respostas dos institutos de identificação, tem a possibilidade de identificar. Colhemos as digitais para pesquisar nos institutos dos possíveis estados de origem dele" diz o delegado.

Acidente

Idoso foi atropelado por um veículo Vectra, na BR-163, logo após o pedágio, em Rio Brilhante. Com o impacto, ele teve as duas pernas arrancadas, sendo que uma estava a aproximadamente 28 metros da colisão.

Segundo a ocorrência, a vítima que é conhecida na região por ser morador de barrados às margens da rodovia, apresentava diversas fraturas.

No carro estavam quatro pessoas que após o acidente, permaneceram no local, junto com a PRF (Polícia Rodoviária Federal) que aguarda a chegada da Polícia Civil e da Perícia Técnica. O condutor do utilitário fez o teste do bafômetro que apresentou resultado negativo para álcool no sangue.

Eles foram levados ao hospital e depois foram para a delegacia, onde prestaram depoimento.