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Polícia

11/05/2017 11:27

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Investigados na Máquinas de Lama quadriplicaram patrimônio em até R$ 160 milhões

Superfaturamento sobre obras e serviços era de até 20%, segundo a PF

Os investigados na Operação Máquinas de Lama, deflagrada na manhã desta quinta-feira (11), quadriplicaram o patrimônio através de desvios de dinheiro de contratos com o poder público, segundo a Polícia Federal. A fortuna de um deles passou de R$ 26 milhões para R$ 89 milhões. No total, eles teriam enriquecido em R$ 160 milhões, conforme os investigadores.

As informações foram repassadas em coletiva de imprensa com o delegado da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, Cléo Mazzoti, o superintendente da CGU (Controladoria-Geral da União), José Barbieri, e os auditores da Receita Federal, Marcelo Lingerfelt e Israel Carvalho. Eles apresentaram os resultados 4ª fase da Operação, que é desdobramento da Lama Asfáltica.

Segundo Cléo Mazzoti, três pessoas foram presas em Campo Grande: o ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Cance, o empresário Mirched Jafar Junior, dono da Gráfica Alvorada, e Jodascil Lopes. Os policiais, no entanto, não confirmam a prisão de Mauro Cavalli, ex-coordenador de licitações na prefeitura da Capital, que teria sido detido em uma fazenda em Bonito.

Na nova fase, a PF identificou desvios de R$ 80 milhões nos contratos com o Poder Público e R$ 22 milhões usados no pagamento de propinas para empresários, servidores públicos e políticos. Somando com as fraudes de R$ 11 milhões e R$ 43 milhões identificadas nas outras fases da Operação, os desvios somam mais de R$ 150 milhões. Mantém-se o padrão de superfaturamento de até 20% sobre as obras e serviços.

A participação do ex-governador André Puccinelli (PMDB) nos esquemas é mantida em segredo, mas o delegado da PF admite que o peemedebista tinha envolvimento com a organização criminosa, “tinha conhecimento dos desvios e era beneficiado com os recursos através de laranjas”.

Em relação à Gráfica Alvorada, os investigadores voltaram a enfatizar que a empresa era usada no fornecimento de notas frias, com indícios de irregularidades na aquisição de 100 mil livros para a rede estadual de ensino. Os integrantes da quadrilha também usavam o aluguel de máquinas para obras e serviços como forma de cobrar por serviços não realizados.

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