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Polícia

há 7 anos

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PF apreende documentos em casas e escritórios de investigados na Máquina de Lamas

Os primeiros malotes foram entregues na sede da instituição há poucos minutos

A Polícia Federal apreendeu diversos documentos e objetos nas casas e escritórios dos investigados na 4ª fase da Operação Lama Asfáltica, a Máquinas de Lama, deflagrada na manhã desta quinta-feira (11). Os primeiros malotes foram entregues na sede da instituição há poucos minutos.

A investigação apura sobrepreços e desvios em obras públicas em Mato Grosso do Sul e o pagamento de cerca de R$ 150 milhões em propinas para os suspeitos. Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva, nove mandados de condução coercitiva e 32 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens e valores.

A Operação reúne 210 policiais federais em Campo Grande, Três Lagoas, Nioaque, Porto Murtinho, São Paulo e Curitiba. Também participam servidores da CGU (Controladoria Geral da União) e da Receita Federal. As informações foram confirmadas por meio de nota oficial da PF, que amanheceu em ‘batida’ na casa do ex-governador André Puccinelli (PMDB).

Estão sendo analisados desvios de recursos públicos por meio de direcionamento de licitações, superfaturamento de obras públicas, aquisição fictícia ou ilícita de produtos e corrupção de agentes públicos. Os recursos desviados passaram por processos de ocultação da origem, resultando na configuração do delito de lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF a nova fase foi deflagrada após análise dos materiais apreendidos em fases anteriores, cotejados com fiscalizações, exames periciais e diligências investigativas, as quais “permitiram aprofundar o conhecimento nas práticas delituosas da Organização Criminosa”.

Foram colhidas provas de desvios e superfaturamentos em obras públicas, com o direcionamento de licitações, falsificação de documentos para justificar a continuidade e o aditamento de contratos, que teriam sido feitos com a conivência de servidores públicos.

Segundo a PF o dinheiro de propinas era justificado, principalmente, com o aluguel de máquinas em operações fictícias para lavar dinheiro.  Com isso, a nova fase tem o nome de “Máquinas de Lama”. 

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