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Polícia

24/11/2017 09:11

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Familiares de Brunão usam preto e de Christiano azul em protesto silencioso durante júri

Como o plenário principal está lotado, uma outra sala foi disponibilizada para transmitir o julgamento em um telão

Amigos e familiares acompanham o júri popular na 2ª Vara do Tribunal do Júri, do réu Christiano Luna de Oliveira, 30 anos, acusado de matar com golpe de jiu-jitsu o segurança Jefferson Bruno Gomes em uma casa noturna da Capital. O julgamento acontece no auditório maior, porém, uma sala com telão foi aberta, levando em consideração que muitas pessoas se encontram no local para assistir o julgamento.

Os familiares de ‘Brunão’ permanecem no local vestidos de preto. Já familiares e amigos do réu, estão vestidos de azul. Oito lugares foram reservados para a família da vítima e outros oito para a família do réu.

O advogado de defesa do réu, José Belga Trad afirmou que vai tentar desqualificar o crime e afirma que a morte não foi consequência dos golpes dados por Christiano na vítima. Já o advogado da família de Brunão, Rodrigo Martins Alcântra continua alegando que Jefferson foi a óbito diante dos vários golpes dados por Christiano.

Estudantes também acompanham o julgamento.

O Crime

Uma briga teve início dentro de uma casa noturna na Capital no dia 19 de março de 2011. Segundo a acusação, o réu já teria agido por duas vezes de maneira desrespeitosa com um dos garçons. Ele foi advertido, mas como continuou, foi retirado para fora da casa.

Ao ser retirado, o réu desferiu vários golpes no segurança, que começou a passar mal. Jefferson Bruno apresentava dificuldades para respirar, foi socorrido pelo colegas, mas não resistiu e morreu no local.  Diante disso, o Ministério Público considerou o crime como de homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Ainda de acordo com o órgão de acusação, o réu também teria ofendido a dignidade do garçom ao atacá-lo verbalmente com elementos referentes à raça, cor e etnia. Assim, pediu, igualmente, a pronúncia no crime de injúria racial. Com apenas cerca de três meses do recebimento da denúncia, o juiz Aluizio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decidiu pelo julgamento popular conforme a denúncia ofertada, inclusive designando data no mês de agosto daquele ano para seu processamento.

Porém, deu-se início a uma série de recursos processuais intentados tanto pela defesa quanto pela assistência de acusação, o que levou à suspensão do julgamento e à apreciação pelo STJ sobre o caso. Somente agora, o tribunal superior decidiu o recurso e o processo pôde seguir para o julgamento popular nos mesmos termos da decisão do magistrado de 2011.

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