Gabrieli Paes da Silva, 21 anos, que confessou ter matado a filha Melanie, uma bebê de 5 meses, afogada na Vila Bandeirante, em Campo Grande, divide cela com mais três presas, que cumprem pena pelo mesmo crime.
Ela foi transferida por medida de segurança para o Estabelecimento Penal Feminino Carlos Alberto Giordano, em Corumbá- MS, no dia 25 de junho. O processo de Gabrieli corre em segredo de justiça.
Entenda o caso
Por volta de 22h do dia 22 de junho, a mãe de Melanie, de 21 anos, estava com duas amigas e foi até a UPA Leblon com a filha nos braços, onde pediu socorro médico.
A equipe da UPA constatou que a menina já estava morta quando chegou e tinha sinais de abuso sexual. A Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar foram acionadas.
A mãe, segundo testemunhas, apresentava comportamento alterado. Já presa, a suspeita confessou que matou a criança durante o banho, pois queria tirar um chip da besta.
Ela disse que chip foi implantado através de uma vacina aplicada na maternidade e teve certeza disso porque viu um sinal da cruz no bairro Guanandi.
Além disso, Gabrieli disse aos policiais que levou Melanie ao pediatra quando ela tinha três meses. Segundo ela, o médico receitou uma pomada porque a bebê tinha o canal vaginal fechado. Sem dinheiro para comprar o medicamento, ela diz que usou um palito de dente para realizar o procedimento.