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Polícia

há 7 anos

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Namorada chama ex-lutador acusado de assassinato de bebezão e nega crime

Na época, quando o crime ocorreu, Carla havia confirmado o caso à polícia; agora desmente

Carla Mayara Dias, de 26 anos, namorada do ex-lutador Rafael Martinelli Queiroz, de 27 anos negou durante depoimento realizado no Tribunal do Júri, nesta quinta-feira (27), que seu namorado tenha assassinado o engenheiro Paulo César de Oliveira, dentro de um hotel, localizado na Avenida Afonso Pena, em abril de 2015, em Campo Grande.

Na época, quando o crime ocorreu, Carla havia confirmado o caso à polícia. Porém, em depoimento, voltou atrás e afirmou que o ex-lutador não apresentava sinais de agressividade e o considerou como um 'bebezão', e reafirmou que o namorado teve um surto.

 A jovem defendeu, que o réu naquela oportunidade, havia ficado muito agitado devido ao campeonato que iria participar na Capital e mesmo com ferimentos pelo corpo, no dia do crime, Carla alegou não ter sido agredida por Rafael. Ela estava grávida do lutador, na ocasião e ao contrário do que havia relatado na delegacia, disse que no dia, não havia acontecido uma discussão entre o casal.

Ainda em juízo, a jovem reafirmou que o relacionamento do casal não era conturbado e que jamais o namorado desconfiou que o filho não seria dele. Hoje a criança está com um ano e cinco meses.

A defesa do ex-lutador tenta alegar a insanidade mental, levou como testemunha o médico psiquiatra Jhony Afonso Gonçalves Domingues, o qual também confirma que o lutador realmente teve um surto no dia quando matou o engenheiro Paulo César de Oliveira.

O caso está sendo julgado na 1ª Vara do Tribunal do Júri, do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. A previsão da sentença deve ocorrer nesta tarde, pela manhã, apenas a defesa foi ouvida e à tarde, a acusação.

O caso

Rafael era lutador de jiu-jitsu, e é apontado pela Justiça de matar o engenheiro Paulo Cezar de Oliveira. O ex-lutador é julgado por homicídio qualificado, por meio cruel e com recurso que dificultou defesa da vítima, na 1ª Vara do Tribunal do Juri e está preso preventivamente, segundo a Justiça.

O crime ocorreu nas dependências do Hotel Vale Verde, na Avenida Afonso Pena, no Bairro Amambaí. Segundo o processo, o crime ocorreu porque Rafael, que veio do interior de São Paulo para uma competição na Capital, brigou com a namorada e a agrediu com tapas, socos e chutes na bunda. Essa primeira vítima saiu desesperada pelos corredores do hotel para fugir do agressor. 

Em seguida, ainda em estado de fúria, o lutador saiu do quarto e arrombou a porta de três quartos a frente do seu e ao chegar ao cômodo de Paulo Cezar, o agrediu com uma cadeira, que desmontou e, mesmo assim, continuou a agredir o engenheiro até a morte.

A defesa do réu alega que ele sofre de problemas mentais e na ocasião não sabia o que estava fazendo, por isso pediu absolvição ou afastamento dos agravantes como meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Porém, o juiz Alexandre Tsuyoshi Ito definiu que há provas do cometimento do crime, e ao contrário dos advogados, classificou Rafael como semi-inimputável, e que essa condição deverá ser analisada pelos jurados. 

 

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