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Polícia

22/09/2018 11:56

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Operação Nepsis: organização criminosa tinha quatro líderes; três foram presos em dia de casamento

Grupo era 'empresarial' e cada membro tinha sua função. Com o contrabanado de cigarros, em um ano a organização movimentou cerca de R$ 1,5 bilhões

A organização criminosa que contrabandeava cigarros do Paraguai era liderada por quatro homens, conforme informado pela Polícia Federal na manhã deste sábado (22). Três deles foram presos em um casamento em um resort de Maceió, em Alagoas. O quarto líder foi localizado em Eldorado, no Mato Grosso do Sul. Todas as prisões ocorreram na manhã de hoje.

Conforme Cleo Mazzotti, Superintendente Regional da Polícia Federal, a organização agia de forma empresarial e, somente no ano de 2017, movimentou aproximadamente R$ 1,5 bilhões em contrabando. Bem organizados, cada membro do grupo tinha sua própria função. Gerentes que controlavam as rotas de contrabando e corrompiam policiais; olheiros; batedorese e  motoristas.

Segundo o delegado da Polícia Federal, Felipe Vianna de Menezes, os quatro líderes foram alvos de uma operação em Naviraí no ano de 2011. Eles fugiram para o Paraguai, onde permaneceram até junho deste ano, quando os crimes prescreveram e os mandados de prisão foram expirados. Somente então eles voltaram a entrar no Brasil, mas sempre com cautela.

Ainda segundo o delegado, as raízes mais fortes da quadrilha estavam concentradas na região sul do Estado e, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, os líderes mantinham alianças com narcotraficantes.

No início, a organização contrabandeadava apenas cargas próprias. Depois, passaram a trabalhar como um 'consórcio de cargas', passando cigarros de terceiros também.

Além de Mato Grosso do Sul, outros quatro estados também foram alvos da operação. Em MS foram expedidos 40 mandados de prisão, sendo seis contra policiais rodoviários federais, faltando apenas um para ser cumprido; quatro policiais militares e dois da polícia civil.

Os presos serão encaminhados para a Polícia Federal de Dourados. 

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