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Polícia

17/03/2020 18:04

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Ordem para matar promotor e delegado em MS foi escrita em papel higiênico em presídio federal

Bilhete seria entregue a dois advogados que repassariam para 'Jerson' e 'Cintia'

Pedaço de papel higiênico com plano de atentado contra um promotor de Justiça e um delegado do Garras, em Mato Grosso do Sul, motivou a deflagração da 2ª fase da Operação Omertà, nesta terça-feira (17), em Campo Grande, interior de MS e na Paraíba. O ''bilhete'' foi apreendido em uma das celas do presídio federal em Mossoró, onde estão presos Jamil Name e Jamil Name Filho.

Conforme o Ministério Público Estadual, assim que o Departamento Penitenciário Federal descobriu o recado, em fevereiro deste ano, enviou o material para o Gaeco, que iniciou as investigações.

No pedado de papel higiênico, um interno, cujo nome não foi identificado, escreveu várias informações sobre a primeira fase da Omertà, deflagrada em setembro de 2019. A cela onde ele estava fica entre as que estão ocupadas por Jamil e o Jamilzinho.

O recado seria entregue a dois advogados, sendo um com escritório em MS e outro na Paraíba. O nome deles não foi divulgado. Estes entregariam os recados a duas pessoas, identificadas como ''Jerson'' e ''Cíntia''.

Bilhete apreendido em presídio federal. (Foto: Repórter Top)

Na ação do Gaeco, Garras e apoio do Batalhão de Choque da PMMS, na manhã de hoje, o apartamento do ex-deputado Jerson Domingos, sofreu mandado de busca e apreensão. Jerson é cunhado de Jamil Name e tio de Jamilzinho, que foram presos em setembro do ano passado, acusados de chefiarem grupo de extermínio em Campo Grande.

A irmã de Jerson, a ex-vereadora Tereza Name também foi alvo da ação, que expediu 18 mandados de busca e apreensão. Um imóvel de alto padrão nas Moreninhas foi revistado por homens do BPChoque.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Campo Grande, Sidrolândia, Aquidauana, Rio Verde e Rio Negro, no Estado de Mato Grosso do Sul, bem como na cidade de João Pessoa, no Estado da Paraíba.

Até o momento, já foram apreendidos em poder dos investigados 5 espingardas, 5 revólveres, 160 munições de diversos calibres, além de uma moto com sinal identificador adulterado.

Jerson Domingos, que presidiu a Assembleia Legislativa, foi preso por porte ilegal de arma de fogo.

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