Homem de 24 anos, flagrado em vídeo torturando o próprio filho, de cerca de 4 anos, em Ponta Porã, passou o dia postando memes na internet. 

A mãe da criança, que também não será identificada, foi presa acusada de conivência. O pequeno foi acolhido e está em local seguro, e o agressor sequer fala em arrependimento. 

A postagem mais recente no Facebook do criminoso foi ao meio-dia desta quarta-feira (29). O post traz uma mensagem para que as pessoas valorizem o trabalho alheio.

Na sequência vem um meme sobre ciúmes em um relacionamento entre homem e mulher e outro que alerta os homens sobre mulheres que estão sem namorar há muito tempo. 

‘’Imagina a vontade de discutir que ela está’’, diz o post. 

A publicação de gosto duvidoso mostra o personagem Seu Madruga, do Chaves, consumido maconha e cocaína. Enquanto faz as postagens, o filho do agressor passa por acolhimento das autoridades competentes. 

O criminoso não fez nenhuma postagem sobre o caso na internet, apenas respondeu acusações em uma publicação alheia. 

O crime  

O caso foi noticiado pelo TopMídiaNews e chocou internautas. As cenas são fortes e mostram o suspeito, que não terá a identidade divulgada para não expor ainda mais o filho, torturando física e psicologicamente o filho. 

No vídeo, o filho do casal aparece com ferimento no nariz, que fez com que o sangue escorresse pelo corpinho dele. O pequeno chora e é obrigado a obedecer às ordens do pai, que disse: 

‘’Tira a calça. Tira a calça se não eu vou te bater mais’’, disse o criminoso na gravação. E assim a vítima tira a roupa. 

Covarde

O pai rebateu críticas em postagens alheias e confessou que ele que filmou o menino, mas que não bateu. Uma internauta mostra trecho onde o agressor diz: ‘‘se não vou te bater mais’’ e ele justifica que ‘’falou sem pensar’’. 

O agressor tenta se mostrar como vítima na história, dizendo que está sendo ameaçado de linchamento e que a vida dele está sendo destruída. 

Perigoso

Para ter uma ideia do perfil do criminoso, ele tem passagens na polícia por desobediência; descumprir medida protetiva e vários registros de violência doméstica e lesão corporal dolosa.