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Polícia

28/09/2021 08:33

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PF investiga sonegação de R$ 678 milhões e mira empresários em Campo Grande

Equipes estão cumprido mandados em Campo Grande e empresas que sonegam impostos são alvos

A Polícia Federal cumpre, nesta terça-feira (28), 61 mandados de busca e apreensão em diversas regiões do Brasil, incluindo Campo Grande. Os alvos são empresas que sonegam impostos e esquema sofisticado para não pagar impostos. A maioria delas atua no ramo da reciclagem e produção de alumínio.

Segundo informações da PF, o esquema sonegou R$ 678 milhões. As equipes cumprem mandados também em Sorocaba, São Paulo, Mogi Mirim e São José dos Campos. A operação batizada de Blindagem Metálica também acontece em outros estados, como Rio de Janeiro, Paraná, Distrito Federal, Santa Catarina e Minas Gerais.

A ação feita pelo Ministério Público Federal, a Receita Federal, a Polícia Federal, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), diz o Jornal Cruzeiro.

Operação

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Taubaté (SP) e executados por cerca de 300 policiais federais, mais de 110 auditores e analistas da Receita Federal, além de membros da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e integrantes do Cade. 

As investigações foram iniciadas em 2018. O grupo, entretanto, já havia sido fiscalizado anteriormente e foi alvo de outras operações deflagradas pelo poder público nos últimos dez anos. Em vez de promover a regularização, o grupo aprimorou a sistemática da fraude, insistindo no não cumprimento de pagamentos tributários perante os fiscos federal e estadual.

A fraude é complexa e caracterizada pelo uso intensivo de empresas “laranjas”, geralmente constituídas de forma fraudulenta ou com manifesto abuso da personalidade jurídica. No escopo dos trabalhos também foi identificado que o grupo adquiriu o controle de outras empresas do setor nos últimos anos.

Nome da Operação

A operação recebeu o nome de Blindagem Metálica em decorrência do “modus operandi” do grupo, configurado pela constituição de diversas camadas de pessoas jurídicas que cometem ilícitos fiscais, sempre afastadas dos reais controladores do esquema. A fraude lesa os cofres públicos em aproximadamente R$ 800 milhões anuais, sendo que R$ 300 milhões se referem a tributos federais (IPI, PIS e COFINS) e R$ 500 milhões a tributos estaduais (ICMS), totalizando aproximadamente R$ 4 bilhões nos últimos 5 anos.

Para dar maior credibilidade a essas transações de compra e venda, o grupo mantinha um complexo esquema de pagamentos e recebimentos de notas fiscais das empresas “blindadoras” e “noteiras” para simular a operação mercantil e dificultar o rastreamento pelo fisco.

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