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Polícia

28/07/2017 07:35

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PF, MPF e Receita realizam operação de combate ao fisco na Capital

Estima-se que grupo fraudou R$ 350 milhões

A Polícia Federal, a Receita Federal do Brasil e o Ministério Público Federal  deflagraram nesta sexta-feira (28), a Operação Labirinto de Creta – Fase II, com o objetivo de desarticular organização criminosa envolvida em diversas modalidades criminosas, as quais fraudaram o Fisco em cerca de R$ 350 milhões. Os delitos investigados são sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica, estelionato qualificado, fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro.

O objetivo da investigação realizada por esta Força Tarefa faz parte de um esforço de combate a organizações criminosas que se utilizam de empresas para a sonegação de altos valores, o não pagamento de obrigações previdenciárias e a burla a direitos trabalhistas de empregados. No caso em tela, centrou-se no setor de frigoríficos, mais especificamente um grupo econômico que apresenta faturamentos elevados, porém com ausência ou inexatidões nas escriturações contábeis.

Nesta linha, apurava-se o crédito tributário, porém, não era possível reaver os valores sonegados, haja vista o quadro societário pertencer a pessoas desprovidas de capacidade econômica. Os bens adquiridos, frutos da sonegação fiscal, restavam “blindados” pelos reais proprietários, com a utilização de “laranjas” ou de empresas criadas para este fim.


Bebidas foram apreendidas durante operação.

A primeira fase da operação foi deflagrada em 6 de novembro de 2014, tendo como foco outro grupo empresarial, também do ramo frigorífico. Em razão da primeira ação, um empresário do ramo foi condenado a cinco anos e oito meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro. A decisão proferida foi uma das primeiras onde a tipificação penal do crime de sonegação fiscal foi considerado como antecedente ao crime de lavagem dinheiro, fruto de modificação legislativa recente quanto aos delitos antecedentes para a configuração de crime de lavagem de capitais.

Na deflagração, estão sendo cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em residências dos investigados e empresas ligadas e vinculadas à Organização Criminosa, nas cidades de Terenos, Campo Grande e São Paulo (SP).

Efetivo da Operação

Participam da operação aproximadamente 100 policiais federais, 18 auditores fiscais e 14 analistas da receita federal, sendo que as diligências buscam angariar novas provas para a investigação e apreender bens provenientes adquiridos em proveito das atividades delituosas.


Joias também foram apreendidas durante operação. 

O nome da operação tem origem na Mitologia Grega, fazendo-se referência a um labirinto que existia na cidade de Creta, com vários percursos intrincados, construídos com a intenção de desorientar quem os percorria e que abrigava o lendário Minotauro.

Às 10 horas será realizada uma coletiva de imprensa no Auditório da Sede da PF em Campo Grande, com mais explicações sobre a deflagração a Operação Labirinto de Creta – Fase II.

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