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Polícia

03/10/2019 16:08

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Informante dos Name na PF, agente já fez escolta para Odilon na campanha

Defesa dele é feita pelos filhos do ex-juiz federal

O então candidato ao governo do Estado, Odilon de Oliveira, recebeu escolta do policial federal Everaldo Monteiro de Assis, que hoje está preso por ligação com grupo de extermínio atribuído à família Name. O agente é suspeito de usar o cargo na PF para dar informações à milícia.

O advogado que defende Everaldo é Adriano Magno de Oliveira, filho do ex-juiz Odilon. O vereador Odilon Júnior também integra o escritório que faz a defesa do policial federal.

''Odilonzinho'' admite que Everaldo atuou na escolta do pai, mas diz que o agente foi escolhido pela Superintendência da PF em MS e atuou em escala de 30 a 60 dias, na forma de revezamento.

Everaldo - em destaque - escoltou o então candidato Odilon. (Foto: Wesley Ortiz - arquivo)

Adriano Magno conta que o pai, à época no PDT, nunca suspeitou de nada errado por parte do agente.

''Não há nada que o desabone'', explica. Ele nega que Assis tenha prestado outro tipo de serviço, senão a escolta oficial da PF.

Defesa

Segundo o Gaeco e a Polícia Civil, pesa sobre Everaldo a acusação de ser um informante da família Name dentro da Polícia Federal. A investigação mostrou que o guarda municipal Marcelo Rios, preso em maio deste ano, tinha um pen drive que seria de Everaldo. Neste dispositivo havia informações pessoais de um fazendeiro de Bonito, que poderia ser alvo da organização criminosa.

Adriano Magno conta que seu cliente foi ouvido pelo Gaeco na tarde desta quinta-feira  (3). Ele diz que entrou com um pedido de habeas corpus no dia seguinte à prisão do cliente, 27 de setembro, mas o plantão judiciário negou o HC.

''Agora, vou pegar o depoimento dele e fazer um pedido de reconsideração da decisão e libertar o Everaldo'', programa o defensor.

O advogado diz que a acusação contra o policial federal é fraca, ''cheia de suposições'', pois, fora o pen drive, não há nenhum depoimento de investigado que cite o nome dele ou qualquer outra acusação.

A defesa de Everaldo é bancada pelo Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul.

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