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Polícia

12/11/2021 17:09

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Polícia 'alivia' para assassino e diz que tiro na cabeça foi acidental no Tijuca

Leonardo José morreu na hora e era vendedor de veículos

A Polícia Civil concluiu que a morte de Leonardo José Exeverria, 26 anos, no final da manhã desta quinta-feira (11), no Tijuca, em Campo Grande, foi acidental. O autor do disparo, Lucas Leandro da Silva Dias será indiciado por homicídio culposo. 

Conforme o delegado Camilo Kettenhuber, da 6ª DP, a conclusão levou em consideração que Lucas estava dormindo quando foi chamado por Leonardo e que foi a vítima que começou a brincar com o revólver calibre .38. 

Outro ponto observado, diz o policial, é que Lucas teria pedido para o amigo parar de apontar a arma para ele, mas pouco depois entrou na brincadeira. Camilo destaca que o suspeito não segurou o tambor da arma e isso causou o disparo fatal. 

Ainda segundo Kettenhuber, Lucas não sabia que a arma estava municiada e que algumas vezes, Leonardo deixou o armamento na casa do amigo. 

                                                                                    

                                                                                                                                            Kettenhuber diz que Lucas pediu para parar com a brincadeira (Foto: Wesley Ortiz)

O crime

Conforme depoimento de testemunhas, Leonardo José e Lucas eram amigos de infância. A vítima sempre ia a casa do amigo, inclusive com o armamento. 

No dia do crime, diz o inquérito, Leonardo foi até o quarto de Lucas, que estava dormindo e entrou. Assim que o suspeito voltou do banheiro, Exeverria apontou a arma para o amigo, que não gostou e pediu para a brincadeira se encerrar. 

A vítima então deixou o revólver na cama de Lucas, que pegou o ‘’38’’ e apontou para Leonardo. Nesse momento houve um disparo, que acertou a têmpora de Leonardo. 

Leonardo morreu com um tiro na cabeça

Leonardo era dono da arma e morreu com tiro na cabeça. (Foto: Reprodução Facebook)

Na hora do tiro, o pai e a mãe de Lucas estavam na frente da casa, na rua Nicolau Coelho. Dentro do imóvel estavam o irmão e o primo do suspeito. 

Inicialmente, Lucas disse que brincava de ‘’roleta-russa’’ com o amigo, mas depois revelou que os dois apenas apontaram o armamento um para o outro. 

A Polícia Civil não viu estranhezas na demora da família em acionar a Polícia Militar. Destacou que não é incomum a perícia autorizar a limpeza da cena do crime e justificou que era para tentar achar o projétil da arma. A munição só foi achada horas depois e entregue na delegacia. 

Lucas, que foi preso em flagrante, passou por audiência de custódia, onde a prisão foi convertida para preventiva. Em seguida, o magistrado autorizou a prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica. 


 

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