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Polícia

Polícia Civil diz que delegado preso por furtar 100 kg de cocaína 'não representa a maioria'

Delegado-geral destacou que prisão do 'colega' não incrimina demais policiais de Aquidauana

24 junho 2019 - 19h00Por Thiago de Souza e Amanda Amaral

O delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas, disse na tarde desta segunda-feira (24), que tem indícios fortes que o delegado Éder Oliveira Moraes, de Aquidauana, participou do furto de 100 quilos de cocaína, da delegacia local. O dirigente destacou que o profissional, preso na manhã de hoje, ''não representa a maioria''.

Na companhia de demais delegados, Vargas informou que a Corregedoria da PCMS atuou com independência e, mesmo sabendo que havia um colega envolvido, prosseguiu nas investigações, já que a função da polícia judiciária é chegar à verdade real dos fatos.

Marcelo Vargas também elogiou a Polícia Civil de Aquidauana, que apoiou as investigações e, além do delegado, descobriu a participação de mais onze pessoas na ação criminosa.

O delegado Carlos Delano, que atua na Corregedoria, explicou que a falta da droga foi percebida dia 9 de junho, uma segunda-feira.

''Imediatamente foi instaurado um inquérito pela Corregedoria e iniciada as investigações com o apoio de uma força-tarefa composta por policiais das delegacias da Mulher e 1ª DP de Aquidauana, onde foram levantadas informações de movimentação ao redor da delegacia e outras informações que levaram a apreensão de um veículo Corolla, utilizado para o transporte da droga'', detalhou o delegado.

Foi a partir daí, diz Delano, que foi possível conseguir a prisão temporária de pessoas relacionadas a esse veículo, o que levou a prisão de outras pessoas em Aquidauana. Ele contou que o furto da droga ocorreu em duas etapas, sendo a primeira na madrugada do dia 6 para o dia 7 e o restante na madrugada de domingo para segunda-feira.

Apesar dos fortes indícios contra o delegado Éder, a polícia esclareceu que a prisão dele ocorreu em razão dele possuir um arma de fogo irregular.

''Não descartamos a participação de outras pessoas'', concluiu Delano.