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Polícia

05/10/2018 09:10

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Polícia federal e autoridades paraguaias unem forças para evitar resgate de traficante

Quadrilha planejava resgatar o maior fornecedor de armas e drogas para o Brasil desde Fernandinho Beira-Mar

Uma quadrilha foi presa no fim da noite desta quinta-feira (4) em Assunção, capital do Paraguai, a operação foi coordenada entre autoridades paraguaias e a Polícia Federal. De acordo com o G1, cinco pessoas que planejavam libertar o traficante Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, conhecido como ‘Marcelo Piloto’, ele está preso no Paraguai e seria chefe de uma facção criminosa com larga atuação no fornecimento de drogas e armas para o Brasil.

Alan, Juarez, Marisa, Thiago e Wanderson (Foto: divulgação / PF)

Alan Neves da Conceição, Juarez Italo Paiva Neto, Marisa de Souza Penna, Thiago Lucas Gonçalves e Wanderson Ferreira de Paula Silva estavam em três casas na capital paraguaia e pretendiam efetuar o resgate do criminoso durante este fim de semana.

Nos imóveis alugados pela quadrilha foram aprendidas grande quantidade de armas e munições, o arsenal estava enterrado.

Arsenal seria utilizado para resgatar o traficante, maior fornecedor de armas e drogas para o Brasil (Foto: divulgação / PF)

O chefe

Marcelo Piloto foi preso em dezembro do ano passado, no Paraguai e é apontado pela polícia como o maior fornecedor de armas e drogas fora do Brasil desde a prisão de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

Piloto era chefe do tráfico e estava foragido desde 2007, após a ocupação de Manguinhos pelas forças de segurança, em 2012. Ele teria saído do Rio de Janeiro para viver no Paraguai. Desde então, usava uma identidade falsa e mudava de endereço a cada seis meses para despistar as polícias brasileira e paraguaia. Aos vizinhos, o traficante se apresentava como "vendedor de eletrônicos".

Marcelo Piloto seria alvo de uma tentativa de resgate no fim de semana (Foto: reprodução / TV Globo)

Piloto é oriundo do Morro do Urubu, em Pilares, Zona Norte do Rio de Janeiro. Marcelo começou no crime com o roubo de veículos e ganhou esse apelido porque na época era o motorista da quadrilha.

O esquema para enviar armas e drogas para as favelas cariocas contava com pelo menos duas fazendas no Paraguai que serviam de base para a quadrilha.

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