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Polícia

24/01/2017 11:10

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Policiais e delegados podem ter 'acobertado' PRF que matou Adriano, denuncia promotor

Ministério Público pede uma apuração da conduta dos policiais e do delegado que estiveram no local do crime

O Promotor de Justiça, Eduardo José Rizkallah, do Ministério Público Estadual solicitou a apuração da conduta dos policiais militares e do delegado de polícia que estavam no dia em que o empresário Adriano Correa do Nascimento, 33, foi morto pelo policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos. Rizkallah acredita que os militares podem ter ajudado o acusado.

Conforme a denúncia, divulgada ontem (23), o Ministério Público diz que o policial foi ajudado por terceiras pessoas que prestaram seus depoimentos que não seriam verdadeiros. O promotor destaca que Ricardo, para legitimar seus atos, tentou transparecer que trajava uniforme completo da Instituição em que é lotado no momento da abordagem, de forma que assim se vestiu depois do crime.

Fotos e vídeos de testemunhas comprovam que no momento do crime, o policial estava vestindo camisa listrada e teria trocado as roupas para manter uma versão inexistente.

O MP ainda pediu cópias dos documentos e destaca indícios de falso testemunho dos PMs e do delegado que esteve no local do crime. O promotor relata que pode existir fraude processual e que as autoridades podem sim ter ajudado o PRF mentindo durante o depoimento.

Ricardo Hyun Su Moon é acusado de matar o empresário Adriano Correa do Nascimento e tentar matar Vinicius Cauã Ortiz Simões e Agnaldo Espinosa da Silva no último dia 31 de dezembro em Campo Grande.

O Promotor de Justiça requereu a perda do cargo público de Ricardo Su Moon e quebra do sigilo telefônico do acusado, pois consta que o PRF manteve contato através de diversas ligações telefônicas durante a ocorrência e posterior aos fatos.

A Justiça tem até cinco dias para verificar a denúncia feita pelo promotor. Conforme o Art. 342 do Código Penal, fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral a Pena é de dois a quatro anos de reclusão e multa.

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