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Polícia

10/12/2018 19:00

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Quatro dias sem Gabrielly: 'agora fica cada dia pior, cada dia temos mais saudade', diz pai

Carlos afirma que a família vai procurar a polícia para saber detalhes das investigações

Quatro dias após a morte de Gabrielly Ximenes, 10 anos, o pai da criança, Carlos Roberto Costa de Souza, sente o clima mais pesado. É que os parentes que vieram para dar o último adeus para a filha começaram a ir embora nesta segunda-feira (10).

“Hoje meu pai volta para a casa dele. Meus outros parentes começaram a ir embora e vai ficando mais difícil. Com eles perto, ficamos mais fortes, mas eles indo embora, fica mais difícil. A saudade só aumenta e agora que vai ficar eu, minha esposa e minhas duas filhas, a saudade será ainda maior”, diz o pai.

Ele destaca que a família pretende se deslocar até a delegacia de polícia para verificar o andamento das investigações. “Queremos saber como estão as investigações, vamos procurar a polícia para ver, ainda tem o resultado do exame que foi feito na Gabrielly, queremos saber o que aconteceu de fato com a minha filha”.

Questionado sobre ser procurado pela família da menina de 10 anos, suspeita de ter espancado Gabrielly na saída da escola, Carlos afirma que, por mais que tenha deixado as portas de casa abertas para receber a família da criança, ninguém apareceu.

“Não veio ninguém, nós nem conhecemos a família da menina que bateu nela na escola, não sabemos quem é. Abrimos a porta da nossa casa para ouvir, mas ninguém nos procurou. Nem mesmo da escola, ninguém apareceu aqui em casa”, relata.

O caso

Gabrielly Xinemes teria sido espancada na escola, por uma criança de 10 anos e outras duas meninas de 14 anos há duas semanas na Capital. A família teria acionado o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a criança foi atendida na Santa Casa de Campo Grande. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Gabrielly passou por exames e nenhuma lesão foi constatada.

Em casa, a menina começou a reclamar de dores na virilha. Ela foi levada para uma Unidade de Saúde, em seguida par ao CEM. “Colocaram uma tala na perna dela, mas ela sentiu mais dores ainda. A dor era na virilha e não na perna. Chegou um momento, que minha filha começou a ficar muito febril e não andava mais, daí levamos ela novamente na Santa Casa”, conta o pai.

A menina deu entrada na Santa Casa, passou por exames, que constataram que a menina estava com artrite séptica (infecção no líquido e tecidos de uma articulação, geralmente causada por bactérias, mas ocasionalmente por vírus ou fungos). Ela passou por cirurgia, teve quatro paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.  

Carlos Roberto, pai de Gabrielly Ximenes, de 10 anos, declarou que a porta de casa está aberta para conversar com as famílias das meninas que agrediram a sua filha. Carlos diz que a única coisa que quer no momento é esclarecimentos quanto ao assunto.

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