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há 3 anos

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'Rei da fronteira', Fahd Jamil quer prisão domiciliar e alega saúde debilitada

O empresário, indicado como chefe do crime organizado se entregou hoje e está na sede do Garras

Conhecido como ‘Rei da Fronteira’, o empresário Fahd Jamil Georges, 75 anos, apontado como chefe do crime organizado, se entregou à Justiça de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (19), no aeroporto Santa Maria, em Campo Grande. A defesa pede que a Justiça conceda prisão domiciliar e alega que o estado de saúde de Fahd é extremamente debilitado.

 Ele chegou na Capital em uma avião particular e foi encaminhado a sede do Garras para trâmites legais.

O ‘Rei da Fronteira’ é acusado de diversos crimes ao longo de décadas. Ele foi escoltado sob forte esquema de segurança. Fahd negociou a apresentação à Polícia através do advogado Gustavo Badaró.

"Desde o primeiro pedido da defesa de cumprimento da prisão preventiva em prisão domiciliar, o magistrado afirmou que se o fato dele não ter se apresentado espontaneamente, impedia a prisão domiciliar, apesar de documentos médicos que comprovavam o estado de saúde dele debilitado", disse o advogado que expôs a morosidade do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) em julgar um habeas corpus, o que levou a decisão de hoje.

“Nós tentamos habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado e foi indeferido. Nós estávamos aguardando o julgamento de um recurso no Tribunal Superior de Justiça. Nesse período o estado de saúde dele veio debilitando ainda mais porque ele não tinha condição de fazer o acompanhamento médico necessário. Então, diante da ausência de previsão de julgamento do recurso em Brasília optamos para que ele se apresentasse.”

Badaro explicou que a defesa aguarda perícia do Estado para comprovar o estado debilitado de saúde do cliente. Ele afirma que já entregou laudos e documentos comprobatórios a Justiça.

O objetivo é conseguir a prisão domiciliar.

O advogado disse ainda que o cliente precisa de equipamentos de oxigênio para respirar pelo fato de ter somente um pulmão em funcionamento. Ele procurou a Agepen para verificar se algum estabelecimento penal poderia fornecer o aparelhamento a Fahd Jamil e a resposta foi negativa.

Com isso, as autoridades devem decidir se vão conceder ou não a prisão domiciliar a Fahd que responde três processos: homicídio, organização criminosa e trafico de armas, corrupção de agente da Polícia Federal e corrupção de delegado da Polícia Civil de MS. 

A defesa diz que Fahd se declara inocente. “Ele não é mandante de nenhum crime, e acusação de organização criminosa não traz elemento que indica que ele continue agindo ou atuando nessa prática.”

                                            Fahd

(Fahd Jamil está detido na sede do Garras, em Campo Grande. Foto: Willian Leite)

 

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