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Polícia

30/01/2018 18:45

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Testemunhas do caso Kauan vão passar por entrevista psicossocial após divergência de versões

Todos são adolescentes e alguns deles são suspeitos por abusar do menino

Dos três adolescentes envolvidos no caso do menino Kauan Andrade Soares do Santos, 9 anos, um mudou versão dada à polícia e agora diz que não viu o garoto ser esquartejado. Agora, diante da divergência das versões, os menores vão passar por entrevista psicossocial com equipe do Fórum de Campo Grande, para nova coleta de depoimentos.

A entrevista especial com os meninos é para garantir que eles prestem depoimento sem pressões e influências e assim evitar o risco de serem induzidos.

A segunda audiência de instrução do caso Kauan, estuprado, assassinado e esquartejado por Deivid Almeida Lopes, 38 anos, segundo a Polícia Civil, ocorreu na tarde desta terça-feira (30), no Fórum de Campo Grande. Sete testemunhas foram ouvidas, sendo três da acusação e quatro de defesa.

Pouco antes de começar a sesssão, a defesa do principal acusado, o professor Deivid Almeida Lopes, 38 anos, disse que dois dos garotos foram torturados e ameaçados pela Polícia Civil para garantir a versão de esquartejamento.

''Não foi encontrado sangue do menino [Kauan], por isso não pode afirmar que houve esquartejamento'', explicou o defensor Alessandro Farias Rospide.

Deivid matou, abusou e esquartejou Kauan, diz MPE. (Foto: Reprodução Facebook)

Inocência

O depoimento de Deivid durou duas horas. Ele continua alegando inocência à Justiça e disse ao juiz Marcelo Ivo de Oliveira, da 7ª Vara Criminal de Campo Grande, que a informação de que ele seria pedófilo nasceu de um boato de moradores do bairro onde morava.

''A Polícia comprou essa versão [pedoflila] e estão tentando produzir provas'', denunciou Rospide.

O defensor disse ainda que provavelmente vai haver desdobramento do caso do menino Kauan dos demais garotos, que são vítimas e cúmplices do acusado. Alessandro disse o magistrado sinalizou que o primeiro julgamento vai ser sobre as acusações de abuso contra os demais adolescentes, justamente pela falta de laudos sobre o cadáver de Kauan, que até agora não foi encontrado.

No total são 12 meninos que figuram entre vítimas do professor Deivid Oliveira.

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