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Polícia

01/11/2018 19:34

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Vereadora presa por fraude em licitação é transferida de delegacia para presídio

Denize Portollan (PR) ocupava uma sala especial na Polícia Civil

A vereadora Denize Portollan (PR) foi levada para o Presídio Feminino de Rio Brilhante, na tarde desta quinta-feira (1). Ela foi presa durante a Operação Pregão, que apura fraude em licitação na Prefeitura de Dourados, e estava na sala de Estado Maior da 1ª Delegacia de Polícia em Dourados.  

Nessa quarta-feira (31), ela e outros três empresários e servidores públicos foram alvos  da ação desencadaeada pelo Ministério Público Estadual. Os demais presos já haviam sido transferidos à Penitenciária Estadual de Dourados ontem mesmo. São eles o secretário de Fazenda João Fava Neto, o diretor do Departamento de Licitação, Anilton Garcia de Souza e o empresário Messias José da Silva, dono da prestadora de serviços Douraser.

Denize, diz o Dourados News, atuou como secretária municipal de Administração logo no início do mandato de Délia Razuk (PR) e depois passou para a Educação, deixando a função desempenhada desde o ano passado em fevereiro de 2018.

Foi na gestão de Denize à frente da secretaria que um contrato com uma empresa de energia, no valor quase dois milhões de reais, foi fechado sem a participação de concorrentes.

Operação Pregão

A Operação Pregão desencadeada pelo MPE apura supostos crimes de fraude em licitação, dispensa indevida de licitação, falsificação de documentos, advocacia administrativa, além do crime conta a ordem financeira, notadamente em razão de fraudes em licitações e contratos públicos, praticados, em tese, durante a atual gestão municipal.

A ação foi encabeçada pela 16ª Promotoria de Justiça local com apoio de outras promotorias do órgão, além de policiais do Gecoc (Grupo Especializado no Combate à Corrupção), Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar) e DOF (Departamento de Operações de Fronteira), além da Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira).

O nome da operação “Pregão”, refere-se à modalidade de procedimento licitatório mais utilizada pelos investigados em sua atuação.

No total, participaram da operação 13 equipes, compostas por aproximadamente 75 policiais militares, civis e servidores, além de seis promotores de Justiça de Dourados e Campo Grande.
 

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