A pouco mais de um ano para as eleições municipais, partidos vivem disputa interna para ver quais são os nomes mais fortes para enfrentar Marquinhos Trad (PSD), em 2020. Entre os principais nomes, Rose Modesto já admite interesse e ainda tem a sombra de André Puccinelli, com processos na Justiça.
Rose teve 42% dos votos na última disputa, em 2016. No entanto enfrenta briga dentro do partido, o PSDB, com Beto Pereira, que também ambiciona o Paço Municipal. A deputada pode abandonar o partido e migrar para o MDB, mas precisa da bênção do cacique André, que também é cotado como possível candidato do partido, ao lado de nomes como Simone Tebet e Márcio Fernandes.
A novidade este ano é o PSL, partido que vive da força de Jair Bolsonaro. Na legenda há nomes fortes, como Coronel David, Capitão Contar e a senadora Soraya Thronicke. O partido em MS está publicamente rachado, mas o militar do Exército leva vantagem devido à grande votação – primeiro lugar - para deputado estadual e o apoio de Soraya. Por outro lado, David te experiência em campanhas para o Executivo.
Há ainda nomes que tiveram expressiva votação na Capital durante as eleições gerais em 2018. Um deles é Sérgio Harfouche, que não nega pensar no assunto. Dos 292 mil votos na disputa pelo Senado, o procurador de Justiça garante que mais da metade foi em Campo Grande.
Promotor Sérgio Harfouche - Foto: André de Abreu
Quem também viu como bom o resultado eleitoral na Cidade Morena foi o ex-juiz federal, Odilon de Oliveira (PDT), que recebeu 151.806 votos. No entanto, o provável candidato teve alguns problemas com o partido e pode deixar o PDT para a disputa.
Recentemente, o vereador Valdir Gomes (PP) disse que ‘’amadurece’’ uma candidatura à prefeitura, já que, segundo ele, a população o cobra nas ruas. Apesar disso, o nome do partido com mais apelo popular ainda é Alcides Bernal, ex-prefeito de Campo Grande, que pode ter votação anulada por complicações com a Justiça Eleitoral.
Zeca do PT - Foto: André de Abreu
Já sem tanta força em Mato Grosso do Sul, o PT pode tentar se levantar com o lançamento do ex-governador Zeca, afastado da política após perder as eleições para senador. Mas outros nomes também são avaliados como o do deputado estadual Cabo Almi.
Recentemente inocentado das acusações de tentar barrar investigações da Lava Jato, o ex-senador Delcídio Amaral (PTC) garante que não está morto politicamente e pode se arriscar em nova campanha.
Delcídio do Amaral (PTC) - Foto: Arquivo/TopMídiaNews
Nos bastidores são citados ainda outros nomes como, por exemplo, Dagoberto Nogueira (PDT), Jamilson Name (PDT), Lucas de Lima (SD) e Paulo Matos (DEM).
