Debaixo de protesto de servidores e a portas fechadas, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) discute com parlamentares e sindicalistas se haverá algum reajuste salarial para os servidores do Estado. Entre os manifestantes, a única certeza é a 'dúvida', já que o chefe do executivo faz mistério sobre o assunto.
São cerca de 70 pessoas em frente a Governadoria, no Parque dos Poderes. Representantes de diversos sindicatos se uniram aos policiais civis do Sinpol, que já estavam lá há quase um mês. Eles gritam palavras de ordem, cantam músicas de protesto e cobram do governador um reajuste que consideram favorável.
Conforme dirigentes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), não é possível estimar nenhum resultado, já que o governo não sinaliza com nenhuma medida.
Todos os acessos a Governadoria estão fechados. A imprensa também foi proibida de participar, somente autorizada a fazer imagens do encontro que começou com quase uma hora de atraso.
Junto do governador, estão os secretários de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Asssis, o assessor governamental, Nelson Cintra, deputados estaduais, entre eles o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB); Coronel David (PSC); Paulo Siufi (PMDB) e Cabo Almi (PT).