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Política

19/12/2018 13:22

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Ao invés de liberdade, Puccinelli vira réu na Coffee Break

Ex-governador, que está preso, teria participado de esquema para tirar Bernal da prefeitura

Aguardando análise de recurso por liberdade antes do recesso judicial, marcado para amanhã, quinta-feira (20), André Puccinelli (MDB), preso por corrupção desde julho passado, o ex-governador de Mato Grosso do Sul encrencou-se ainda mais na esfera judicial.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) acatou apelação do MP-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e incluiu o nome de Puccinelli na relação dos réus por implicação na Coffee Break (pausa para o café), como ficou conhecida a operação tocada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organização).

Puccinelli, segundo o MP-MS, estaria metido numa trama que motivou o afastamento do então prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP). No dia 12 de março de 2014, com votos de 23 dos 29 vereadores Bernal foi cassado.

Para o MP-MS, Puccinelli, empresários e vereadores montaram um esquema fraudulento para tirar Bernal e, no lugar dele por o vice-prefeito da época, Gilmar Olarte.

Em agosto de 2015, um ano e cinco meses depois, a Justiça devolveu o mandato a Bernal.

Ainda de acordo com a denúncia do MP-MS, a queda de Bernal ocorreu em troca de dinheiro e cargos na prefeitura. Puccinelli virou réu graças ao recurso contrário a decisão do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), que já havia optado pelo arquivamento da denúncia.

Por decisão da ministra Assusete Magalhães, Puccinelli vira réu e o processo do caso será tocado pela justiça de primeira instância, em Campo Grande. Além do ex-governador, outras 16 pessoas, entre as quais vereadores, empresários e ex-vice-prefeito, vão responder pela suposta trama.

PRISÃO

André Puccinelli foi preso com o filho André Júnior em 20 de julho deste ano por lavagem de dinheiro é ocultação de bens. Eles teriam criado uma empresa, a Ícone, Instituto Jurídico, segundo o Ministério Público Federal, para captar propina.

Defensores do ex-governador já tentaram livrá-lo da prisão no STJ, STJ e TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), mas os recursos foram negados até esta quarta-feira (19).

O ex-governador ainda tem chances de o recurso por liberdade ser examinado pelo STJ por estes dias.

 

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