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Política

07/06/2017 07:00

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Curtume Braz Peli é pivô de 'fábrica de notas frias' descoberta pela Lama Asfáltica

Empresa de propriedade de José Alberto Berger supostamente teria adquirido notas falsas sem autorização do dono da empresa

O Curtume Braz Peli está envolvido em uma suposta “fábrica de notas frias” descoberta pela Polícia Federal durante a Operação Lama Asfáltica. A empresa, de propriedade de José Alberto Berger, teria adquirido notas falsas sem autorização.

Em novembro de 2016, em uma das ações da Operação Lama Asfáltica, o contador Tercio Brandino foi preso pela suspeita de fornecer notas frias para empresas como Proteco, de propriedade de João Amorim, a própria Braz Peli, de João Berger, entre outras empresas.  

A suspeita é de que Tercio  Brandino tenha manipulado notas fiscais falsas em nome de uma empresa prestadora de serviços, com objetivo de lavar dinheiro de propina e desvio de recursos públicos. O esquema envolvia também outras empresas para as quais os serviços haviam sido supostamente prestados. Estas, no caso, podem ter sido usadas sem consentimento.

Durante as investigações da Lama-Asfáltica, foi descoberto que Brandino supostamente simularia as notas que envolviam registro de serviços e vendas de diversos produtos que iam desde produtos de limpeza, produtos químicos e estruturas metálicas. Ele teria acesso ao certificado digital da empresa Rodrigues Fraga e Braz, onde trabalhava como contador. Deste modo, pagava até mesmo o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para legitimar os recursos ilegais e driblar o fisco.

O diretor administrativo da empresa Rodrigues Fraga, Itamar Brito Silva, enviou oficio à força-tarefa da Lama Asfáltica com relação de notas fiscais que não foram emitidas pela empresa, se tratando de notas supostamente falsas. Notas fiscais falsas emitidas pela empresa para o curtume Braz Peli Comércio de Couro foi entregue pelo diretor administrativo.  “Se tratam de notas fiscais não emitidas pela empresa Rodrigues Fraga, não se responsabilizando por essas notas”, afirmou.

O caso

Com direito a vídeo, empresários donos de frigoríficos denunciaram o suposto pagamento de propina para intermediário de Sérgio de Paula, ex-comandante da Casa Civil do Estado. Os empresários denunciantes foram João Alberto Dias, presidente da Assocarnes/MS Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores), José Alberto Berguer e Benilson Tangerino.

Berguer afirmou à reportagem que chegou a pagar R$ 500 mil, em duas parcelas, a José Ricardo Guitti, o Polaco, suposto intermediário de Sérgio de Paula. O empresário alega que efz o pagamento somente após ser pressionado, com direito a não poder mais comercializar seus produtos.

Já o Governo garante que Berguer estava usando notas frias para não pagar impostos devidos.

Os pagamentos teriam ocorrido no segundo semestre do ano passado. Após novo pedido, Berguer resolveu gravar uma nova remessa. Em uma gravação sem áudio, que foi captado por outro equipamento, o empresário entregou R$ 30 mil a Berguer, e perguntou:  ‘Você acha que Sérgio de Paula vai ajudar nós?’; Polcaco respondeu: ‘vai sim’.

Conforme Berguer e outro empresário, Benildo, Sérgio pediria uma mensalidade de R$ 150 mil. Em nenhum momento são apresentadas gravações ou provas contra Sérgio ou o governador do Estado. 

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