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Política

04/09/2022 09:30

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Com déficit de 80 mil, habitação será uns dos desafios dos candidatos ao governo de MS

Candidatos ao Governo do Estado explanaram como vão lidar com o déficit habitacional do Estado

Com déficit de 80 mil, habitação popular será uns dos desafios dos candidatos ao Governo de Mato Grosso do Sul. Na série de entrevistas eles mostram as estratégias e propostas para atender a demanda do setor. 

Todos eles foram indagados quais são os caminhos para garantir a moradia para as pessoas que necessitam, e como farão sobre a questão dos sorteios e de pessoas que estão inscritas há 30 anos e não conseguem moradia.

A maioria dos candidatos indicou a problemática das novas favelas que foram aparecendo em diversos municípios de Mato Grosso do Sul, como reflexo da falta de investimentos em moradia. Alguns deles, disseram que as novas habitações a serem construídas devem estar em acordo com sustentabilidade e uso de energia solar.

Também teve candidato que citou que a habitação será prioridade na gestão, e outros que relembraram feitos no passado enquanto foram gestores

Veja a resposta de cada candidato na íntegra:

Rose Modesto- União Brasil

De pronto, precisamos aumentar os recursos para a habitação e assim que as ações começarem a ser executadas, priorizar as famílias que hoje estão sob uma lona. São várias favelas hoje, muitas novas, recém criadas.

Ali estão pessoas que precisam morar com dignidade. Vim de origem humilde, sei das dificuldades enfrentadas por essas pessoas, e quando me mudei para Campo Grande tive onde morar graças a um programa de habitação. Sei da importância desse setor.

Os recursos podem ser tanto próprios como também buscados no governo federal. Sou deputada federal e conheço esse caminho das pedras. Existem as emendas indicadas pelos parlamentares também, ou até mesmo buscarmos parcerias na iniciativa privada. O que não dá é ver o que está aí de braços cruzados.

Já os sorteios vão ter, com certeza, transparência. Esse processo todo precisa ser aberto, pois não há cabimento algum a pessoa esperar 30 anos na fila. O que está acontecendo para isso ainda ocorrer aqui? Isso tem de ser solucionado.

Adonis Marcos- federação Psol/Rede

O déficit na habitação não está apenas nas cidades, é preciso expandir os programas habitacionais até para as áreas rurais. Nossa meta é construir 10 mil unidades habitacionais por ano e criar programas alternativos de construção habitacional.

Também pretendemos fazer uma validação dos cadastros, retirando aqueles que não atendem aos critérios e dando prioridade aqueles que estão na fila há mais tempo, às mães solteiras e às pessoas em situação de vulnerabilidade e, claro, atendendo a todos, na medida do possível.


André Puccinelli-MDB

Desconheço situações de pessoas inscritas há trinta anos sem conseguir moradia. Quando prefeito entreguei 17 mil casas em Campo Grande. No estado, foram 74 mil, respeitando a ordem de inscrição e os critérios existentes. 

Habitação será, mais uma vez, prioridade no meu governo, pois casa é dignidade, é valorização do ser humano. Precisamos acabar com as favelas existentes, como fizemos em Campo Grande.  Quando governador acabamos com as favelas em Anastácio, Ivinhema, Nioaque, Iguatemi e Sete Quedas. Faremos parcerias com os governos federal e municipais para chegarmos até os 79 municípios e construir 78 mil casas. 
Pensando nas tendências do futuro: serão casas com energia solar, com água tratada, esgotamento sanitário e asfalto. Priorizar pessoas que ganham menos de três salários mínimos e não têm acesso à moradia própria. Iremos estudar critérios de prioridades, considerando não apenas a renda, mas também, a condição da mãe solteira, do arrimo de família, principalmente aquele que se viu nessa situação em decorrência da covid, entre outros.

Marquinhos Trad (PSD)

Em Campo Grande, garantimos, pela primeira vez na história, o sorteio em praça pública, assegurando transparência na distribuição de moradia popular e levaremos este projeto para o Estado, acabando com o apadrinhamento e corrigindo injustiças com pessoas que realmente precisam. 

Há mais de 10 anos, com dois governos diferentes, o déficit habitacional supera 70 mil casas em Mato Grosso do Sul. Hoje, 87 mil famílias aguardam a casa própria. Habitação será prioridade na nossa gestão, porque é uma das principais reclamações da nossa gente. Vamos ampliar as formas de atendimento às famílias que precisam de um lar com humanização no cadastro e efetividade no uso dos recursos para atender vulnerabilidades e necessidades regionais. 

Apoiaremos os municípios na estruturação e execução dos seus projetos habitacionais por meio do Programa Habitação Itinerante, que levará apoio técnico a todos os municípios do Mato Grosso do Sul. 


Capitão Contar (PRTB)

Dignidade começa com a habitação. Se uma família não vive com as condições mínimas de um lar, já existe aí um problema. Segundo o último estudo divulgado pela AGEHAB, em 2019, o deficit habitacional do estado superava 86 mil unidades, apesar de o orçamento previsto para 2022 ser quase 10% menor do que em 2021, que já era insuficiente. Tem faltado muita sensibilidade e vontade política para solucionar essa questão. Para resolver o problema do deficit de habitação é preciso construir. E para construir a moradia a quem precisa, o Governo do Estado tem que garantir recursos específicos no orçamento, vamos determinar um percentual mínimo. 

Se o Estado arrecada cerca de R$ 15 bilhões por ano, e adotarmos, apenas como exemplo, a previsão de 2% do orçamento para a construção de moradias, teríamos R$ 300 milhões por ano para isso. Dinheiro, tem. Com gestão e pensando nas pessoas, dá pra canalizar para onde é preciso.

Vamos prever no orçamento anual do Governo do Estado, um percentual mínimo específico para a construção e concessão de unidades habitacionais. Importante trabalhar os convênios e parcerias com os municípios e também as parcerias público-privadas também serão importantes para viabilizar o plano habitacional, seja com a contrapartida dos terrenos, criação de soluções para diferentes faixas de renda, para que a redução do deficit habitacional alcance todas as regiões e públicos.

Vamos trabalhar para implementar o maior programa social já visto em Mato Grosso do Sul. Levar dignidade para quem vive em condições precárias e poderá ter uma casa própria para sair da miséria e deixar essas submoradias. Quando construímos casas, não mudamos apenas a vida das pessoas, levamos progresso e desenvolvimento para essa região. Se considerarmos que cada unidade habitacional gera pelo menos 3 empregos diretos, estamos falando em construir casas para quem precisa. 

Os sorteios precisam ser realizados de forma transparente, sendo transmitidos ao vivo, com testemunhas e gravado para que tudo seja realizado da forma mais idônea possível. 


Eduardo Riedel (PSDB)

Este tema deve ser abordado com realismo e responsabilidade. Temos que ser muito honestos. Habitação é mobilização de recurso federal, estadual e municipal. Se unificarmos as três fontes e todos tiverem este ponto como prioridade vamos conseguir sanear este déficit.

Nos últimos oito anos o Estado entregou 30 mil unidades habitacionais. Agora, é preciso ter criatividade para solucionar o problema. Temos que otimizar a construção em diferentes modalidades, temos que ser criativos.

O lote urbanizado, por exemplo, foi uma modalidade que fugiu ao financiamento do Governo Federal, e é um programa muito exitoso, onde prefeituras doam o terreno, o estado compra o material e as pessoas constroem. É uma forma de irmos sanando este déficit que existe no estado e no Brasil.

Vamos incentivar também a ação da iniciativa privada neste setor. Vamos apoiar os investimentos privados, a construção civil, que ajuda a sanear este déficit em outra faixa de renda.

A questão deve ser encarada sem demagogia. Tem que ser prioridade de governo, tem que ter fonte orçamentaria para que possamos ter capacidade de investir. Para isso, o governo tem que estar saneado.

O candidato do PCO, Magno Souza não enviou as respostas até o momento. 
 

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