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Política

24/05/2021 19:00

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Pazuello sem máscara no RJ mostra contradição e mentiras, disparam deputados de MS

Apenas governista afirma que general deu todas as respostas e que o intuito da CPI é culpar o presidente Bolsonaro

O depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Pandemia durou dois dias no Senado e deu o que falar entre políticos do Estado. Os de oposição enxergam que houve incoerência do general, enquanto governistas acreditam que todas as respostas foram dadas e que o intuito final é prejudicar o presidente Jair Bolsonaro.

O deputado Vander Loubet (PT) alega que houve descaso do governo federal na condução da pandemia e que a oitiva ofereceu respostas aos senadores. "De tudo que assisti e vi, Pazuello parece ter faltado com a verdade e entrado em contradição por diversos momentos. Esses pontos estão bem explicados e detalhados na cobertura que a imprensa tem feito da CPI. Apesar disso, acredito que o depoimento do ex-ministro forneceu elementos para confirmar erros e descasos do governo Bolsonaro com o enfrentamento à pandemia."

A participação de aglomeração com o presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, neste fim de semana, seria a cereja do bolo. Ambos desrespeitaram todos os protocolos de biossegurança, passeando sem máscara, trocando abraços e sem realizar a correta higienização das mãos.

Mesmo assim, o deputado Luiz Ovando (PSL), que confessa não ter visto as oitivas, diz que o ex-ministro contribuiu já que, mesmo com direito de permanecer em silêncio, respondeu às perguntas. "Eu não acompanhei todo depoimento do ex-ministro Pazuello. Pelas notícias que vi na mídia, as excelências inquisidoras deveriam pensar um pouco mais para questionar e não desprezar a inteligência do general. Apesar do ex-ministro ter o direito de permanecer em silêncio devido ao Habeas Corpus que possuía, ele respondeu a todas as indagações feitas com propriedade e segurança."

Ovando afirma que o intuito da CPI é culpar o presidente Jair Bolsonaro, mas que deve-se investigar estados e municípios. "Não querem investigar o desvio de recurso e sim culpar o presidente e sua equipe indiscriminadamente. A CPI deveria investigar o desvio de recursos enviados pelo governo federal aos estados, pois se ocorreu algum entrave ou desvio, os estados e municípios devem ser investigados também. O Governo federal não tinha autonomia para, sozinho, atuar sobre a pandemia e permitiu que governadores e prefeitos tomassem medidas. Os fatos imputados ao presidente Bolsonaro são falácias de quem mantém o discurso de que ele é negacionista. O verdadeiro negacionismo é ficar em casa esperando a falta de ar aparecer, fazendo uso de dipirona ou paracetamol. Esse tipo de orientação é crime contra a humanidade."

Outros comentários

No Twitter, a senadora Soraya Thronicke (PSL) também endossou a necessidade de se investigar esferas estaduais e municipais. "Mais um dia de oitivas na CPI. Que não percamos o foco, pois a guerra contra o covid-19 não acabou, e ainda temos muito a apurar. Por exemplo, onde foram parar as verbas federais enviadas aos estados e municípios? Má gestão ou corrupção?”, questionou a senadora.

O deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) chegou a categorizar a situação com Pazuello de 'novela mexicana', após o general enviar atestado médico e adiar por uma semana o depoimento na CPI. Ele ainda passou mal no primeiro dia de oitiva e o restante da audiência teve de ser transferida para quinta-feira (20).

Já o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta disse que faltaram melhores respostas. "Dia D, hora H. Omissão cumprida".

Para o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Pazuello foi o "campeão das mentiras" entre os que prestaram depoimento à comissão. Segundo levantamento do relator, o ex-ministro mentiu ou entrou em contradição pelo menos 14 vezes.

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