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Política

20/08/2021 11:30

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Deputados ajudam a aprovar PL que prende de forma diferenciada quem matar policial

Texto determina que o condenado cumpra pena, preferencialmente, em presídio federal

Os deputados Fábio Trad (PSD), Dagoberto Nogueira (PDT), Rose Modesto (PSDB), Loester Trutis (PSL) e Luiz OVando (PSL) ajudaram a Câmara dos Deputados a aprovar nesta quinta-feira (19) o Projeto de Lei 5391/20, que prevê a colocação em regime disciplinar diferenciado de condenados por crime de assassinato de policiais ou militares no exercício da função, ou em decorrência dela. A matéria será enviada ao Senado.

O substitutivo do relator, deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG), diz que a matéria vale também para os crimes praticados ou tentados, inclusive contra cônjuge ou parente consanguíneo até o terceiro grau e em razão dessa condição. A regra se aplica mesmo aos presos provisórios (pegos em flagrante, por exemplo). A pena qualificada para esse tipo de crime é de reclusão de 12 a 30 anos.

De autoria dos deputados Carlos Jordy (PSL-RJ), Capitão Augusto (PL-SP) e Daniel Silveira (PSL-RJ), o projeto determina ainda o recolhimento desses presos preferencialmente em presídio federal.

Caso a decisão seja tomada nesse sentido, o juiz da execução ou da decretação da prisão provisória deverá solicitar ao Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça a reserva de vaga em estabelecimento federal.

Quando o preso estiver em presídio federal, sempre que possível as audiências serão realizadas por meio de videoconferência.

O regime disciplinar diferenciado se caracteriza por cela individual, visitas restritas, fiscalização de correspondência, menos saídas da cela e duração máxima de até dois anos.

Parlamentares de oposição, no entanto, criticaram a medida. “A possibilidade de colapsar o sistema de presídios federais é efetiva”, disse a líder do Psol, deputada Talíria Petrone (RJ). “Os presídios deste porte foram criados para retirar chefes de facções de seus territórios. Ao aprovarmos esta matéria, estamos incorrendo em graves riscos porque não sabemos qual será o fluxo de transferência.”

Os deputados Bia Cavassa (PSDB), Beto Pereira (PSDB) e Vander Loubet (P) votaram contra a proposta. 

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