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Política

29/07/2016 19:01

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'Desaparecido', Olarte é intimado na Coffee Break através de vizinha

Após diversas tentativas de encontrar Gilmar Olarte (PROS) em sua residência, um oficial de Justiça intimou o prefeito afastado por meio de uma vizinha. De acordo com os autos processo, o caso teria acontecido na última segunda-feira (25), quando a servidora pública, depois de diversas tentativas, informou à secretária do lar de Olarte, via interfone, sobre a intimação por hora certa.

Na data e horário previsto, ninguém foi encontrado na casa. Com isso, a intimação 'sobrou' para a vizinha de Gilmar Olarte, que deverá entregar o comunicado. A ação corre na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos em processo de Ação de Improbidade Administrativa e Indisponibilidade de Bens.

Segundo o relato da oficial de Justiça, apenas a secretária de Olarte atendia nas diversas vezes em que esteve na residência localizada no bairro São Bento, em Campo Grande. Em determinada situação, a oficial relata que chegou a ver que os carros utilizados pela família de Olarte estavam na garagem, mas mesmo assim, ela não era atendida.

A intimação ocorreu por meio de terminação de juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, David de Oliveira Gomes Filho. O objetivo era para que Gilmar Olarte se manifestasse por escrito dentro de 15 dias.

O processo está relacionado à Operação Coffee Break, investigação desencadeada pelo Gaeco que apontou indícios de que Gilmar Antunes Olarte e Ronan Edson Feitosa atuaram em conjunto na prática de delitos de corrupção, em razão das funções públicas que ocupavam junto à administração pública.

A ação também apura prática de crime de lavagem de dinheiro, fatos que resultaram na ação penal no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. No mesmo procedimento investigatório, a Justiça apura indícios de que poderiam ter ocorrido vantagens indevidas e agentes políticos, voltada à cassação do mandado do atual prefeito municipal Alcides Bernal, do PP.

Além de Olarte, figuram no processo o procurador da Câmara Municipal, o ex-governador André Puccinelli, do PMDB; o pré-candidato a prefeito Nelson Trad Filho, do PTB; e os vereadores, Carlos Augusto, do PSB; Edil Albuquerque e Edson Shimabukuro, do PTB; Eduardo Romero, da Rede; Flávio César, do PSDB; Jamal Salem, do PR; Gilmar da Cruz, do PRB; Airton Saraiva, do DEM; Mario Cesar e Paulo Suifi, do PMDB; Chocolate e Otávio Trad, do PTB; e o presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha, do PSDB; o ex-vereador Alceu Bueno; e do procurador da Casa de Leis, André  Luiz Scaff.

Há ainda os empresários João Roberto Baird; João Krampe Amorim; Fábio Portela Machinsky; Carlos Eduardo Naegele; Raimundo Nonato; Luiz Pedro Gomes Guimarães. E as empresas, CG Solurb Soluções Ambientais Ltda.; Itel Informática; LD Construções Ltda. e Proteco Construções Ltda.

No último dia 27, em coletiva de imprensa, o advogado Jail Azambuja, que defende Gilmar Olarte, explicou que o prefeito estava afastado estava em viagem e por isso não foi encontrado, que o mesmo já havia informado e logo que retornasse à Capital iria comparecer à secretária do Judiciário para tomar conhecimento da intimação.

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