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Política

há 2 anos

Empresários alvos da Lama Asfáltica investem grana pesada em candidaturas no MS

Valores foram para petistas e bolsonaristas que disputam vaga na Câmara Federal

Empresários investigados na Operação Lama Asfáltica, da Polícia Federal, em 2018, inclusive alguns presos, fizeram vultuosas doações para candidatos a deputados, no Mato Grosso do Sul. O detalhe é que políticos de diferentes vertentes ideológicas botaram a mão na grana. 

As doações de dirigentes dessas empresas – Mil Tec Tecnologia e PSG Informática - não tiveram barreiras ideológicas. Tanto bolsonaristas quanto petistas – dos mais engajados – receberam quantias. 

Em um dos casos, o dinheiro aplicado pelos empresários foi maior que dos partidos políticos.  As informações constam do site do Tribunal Superior Eleitoral. Todos os candidatos citados disputam uma vaga à Câmara dos Deputados. 

No caso do petista Vander Loubet, que concorre à reeleição, o empresário Antônio Celso Cortez, da Mil Tec, doou R$ 300 mil. Somente essa doação representa 13,82% do total arrecadado pelo candidato à reeleição. 

Ricardo Fernandes de Araújo, da Mil Tec, aplicou R$ 30 mil na campanha do Coronel Alírio Vilassanti Romero. 

O caso do pastor Wilton Acosta, presidente do PRB no MS, chama a atenção. Ele recebeu mais dinheiro do empresário Antonio Celso Cortez, que do próprio partido. Da empresa de tecnologia, o religioso embolsou R$ 250 mil. Já da agremiação política, foram R$ 241 mil. 

Computadores de Lama 

Tanto Cortez quanto Ricardo Fernandes de Araújo, foram alvos da ''Computadores de Lama'', que foi a 6ª fase da Operação Lama Asfáltica. Nessa investida, a PF apurou que, empresas de informática ganhavam contratos milionários no Governo do MS, mas prestavam serviços fictícios ou irregulares. 

As grandes quantias em dinheiro, vindas dos contratos, eram enviadas ilegalmente para fora do País e depois repatriadas, com uma roupagem lícita. Depois, por meio das demais engrenagens da quadrilha, os valores voltaram para financiar campanhas de ex-governadores e outros políticos. 

O espaço está aberto para manifestações dos empresários e candidatos citados. 

Imoral? 

Durante o auge operação Lava Jato, essa questão de doações de grandes empresas para candidaturas diversas e para agremiações políticas diferentes, foi alvo de intensa discussão na imprensa. 

O ex-presidente Michel Temer, do MDB, foi contra acabar com doações das grandes empreiteiras, mas defendeu, à época, que os valores de uma determinada companhia fossem para um partido político apenas. Ele classificava como imoral patrocinar, ao mesmo tempo, candidaturas de ideologias diversas. 

''Ou você defende um projeto ou defende outro, os dois não dá'', disse Temer, quando ainda era presidente. 

 

* Matéria atualizada às 16h17

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