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Política

Essa Casa não vai se pautar pela lacração da internet, diz Gerson sobre Hitler na Assembleia

Durante sessão desta quinta-feira, o presidente da Casa deu recado após João Henrique usar livro de Hitler para discurso na tribuna

09 março 2023 - 13h15Por Rayani Santa Cruz

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro (PP), alertou durante a sessão desta quinta-feira (9), que a Casa de Leis não será palco para lacradores de internet. A mensagem vem após o deputado João Henrique Catan (PL) levar um livro de Adolf Hitler e apresentá-lo na tribuna na sessão de terça-feira (7).

Gerson Claro, reforçou que os parlamentares devem seguir expressamente o regimento interno e que o único livro a ser dado como exemplo, é o da Constituição Federal.

Antes de passar a palavra aos deputados, o presidente afirmou ter o dever de se manifestar diante das menções da Casa nos últimos dias pelos veículos de imprensa regionais e nacionais. Bem como a quantidade de mensagens recebidas pelos canais de comunicação da Casa. 

“A mesa diretora pretende reiterar seu posicionamento em relação ao comportamento do deputado João Henrique Catan. De fato, nós participamos de uma sessão onde houve manifestações, que consideramos infelizes e inadequadas, especialmente pela utilização de um livro que relembra um momento da história da humanidade que nos entristece e não é motivo de orgulho e manifestação em qualquer Casa da democracia do mundo”, iniciou o presidente.

“Porém, qualquer denúncia de possível irregularidade no que tange a manifestação do deputado estadual serão devidamente apuradas pela Corregedoria ou pela Comissão de Ética, que é competente para instauração de processo disciplinar.”

O presidente enfatizou que não vai aceitar espetáculos por números de curtidas e visualizações nas redes sociais. “O foco da Assembleia Legislativa é o trabalho em favor da população, o esforço conjunto pelo desenvolvimento do Estado. A lacração das redes sociais não vai nos pautar. O que orienta este Parlamento é o Regimento Interno e a Constituição Federal que juramos defender. Manifestações que contrariam a Carta Magna, não tem o aval desta Casa.”