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Política

20/05/2020 07:57

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Homem é demitido ao xingar criança para defender Jair Bolsonaro

Ele falou da sexualidade do neto da médica

Uma médica moradora de Santos, no litoral de São Paulo, foi atacada após se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro em uma postagem nas redes sociais. O agressor usou o neto dela de apenas quatro anos para fazer ofensas.

Conforme o G1, no texto, ele fala da sexualidade da criança e insinua que a médica o ensinava a ser criminoso. Depois da repercussão, ele apagou a postagem e, em seguida, acabou sendo demitido da revista onde trabalhava, ainda segundo o site.

Em entrevista ao G1 nesta quarta-feira (20), a médica, de 56 anos, explica que ficou 'indignada' com a situação, que ocorreu após ela interagir em uma postagem feita nas redes sociais de um amigo. Contrária ao presidente, a profissional da saúde comentou “Eu odeio o Bolsonaro” e, em seguida, disse que não entendia como as pessoas conseguiam apoiá-lo.

Ainda interagindo, Helena disse que nem o neto apoiava o atual presidente, como brincadeira. Depois do comentário, um homem enviou a mensagem com cunho ameaçador, falando sobre a sexualidade da criança.

"Por um acaso seu neto sabe enfiar um crucifixo no "C". Por um acaso, seu neto adora roubar as canetas dos amiguinhos, por um acaso seu neto enfia o dedinho na Batota da vovó", diz trecho do comentário do homem.

Além disso, ele faz insinuações sobre a sexualidade da criança e da médica, alegando que ela estaria ensinando incesto para o neto, e finalizando que "essas são as ideologias das pessoas que condenam o Bolsonaro".

Segundo divulgado pelo site, a família da médica decidiu tirar fotos dos comentários e publicou nas redes sociais como forma de repúdio às falas do homem.

Com a grande repercussão, ele decidiu apagar e deletou o perfil na rede social. "Na hora que eu li, fiquei passada com a falta de respeito. Foi muito desagradável tudo isso", declara a médica.

Depois da repercussão, a família fez um boletim online na última quinta-feira (19), no 3º DP de Santos, para registrar o caso.

A revista em que o homem trabalhava se posicionou, após receber mensagens de pessoas que acompanharam o caso. Em uma postagem nas redes social da empresa, a organização diz que "repudia e não aceita nenhum tipo de discriminação, ofensa e agressão"

A reportagem tentou contato com a empresa, que informou ter desligado o colaborador imediatamente. O G1 também tentou contato com o responsável pelo comentário, mas até a última atualização da reportagem não obteve retorno.

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