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Política

10/12/2013 06:00

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Mandetta acredita na criação de uma terceira opção para as eleições em 2014

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O deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) concedeu uma entrevista ao site Top Mídia News na última segunda-feira (9) e avaliou o cenário político de Mato Grosso do Sul, ressaltando quais as propostas que pretende ver discutidas no ano que vem. Afirmou ainda que só decidirá se irá se recandidatar ao cargo em maio do ano que vem, ao analisar o resultado do trabalho realizado durante sua primeira gestão na Câmara Federal.

 

“Eu só vou fazer o balanço do meu trabalho quando estiver amadurecido, no primeiro semestre de 2014. Quero olhar para tras e analisar o que produzi de útil para sociedade e definir se posso defender a necessidade de continuar como deputado federal. Ainda não sei se participarei de um cenário em que me chamarão para o governo do Estado, senado, deputado estadual ou federal, mas, afirmo que estou aberto para avaliar quais as propostas que mais me agradarão”, declarou.

 

Na avaliação de Madetta o ideal seria a construção de uma terceira via de opção política, já que é preciso sair do binômio PT e PMDB, que há 20 anos vem pautando a política da região. “Já recebi convites para participar do processo com o PMDB, PT, PSDB e PDT, porém acredito que atualmente existe muito partido para pouca ideologia. Quero saber quem tem as melhores propostas, pois nós políticos do Estado devemos a população uma política consistente para a educação, para o povo da fronteira que convive com o estigma de que aqui é porta de entrada do tráfico de drogas. Outros pontos que precisam ser melhor delineados são os projetos para o esporte, cultura e lazer, já que atualmente só vejo construções de estradas que levam o nada a lugar nenhum”, criticou.

 

Sobre os Democratas – O parlamentar comentou a possibilidade de um novo nome para compor o quadro de presidenciáveis no país, lembrando que quando um candidato se propõe a participar de uma eleição, ele precisa defender ideias e não se apropriar do que é feito e apagar as melhorias anteriores. “ É o que o governo do PT fez, com habilidade conseguiu apagar totalmente as ideias do PSDB que trouxe a estabilização econômica do país e se apropriaram de tudo. Os petistas apresentaram ainda de tal forma como se antes deles nada tivesse ocorrido aqui, porém, quero lembar que o eleitor quer algo novo, com propostas atuais, consistentes e objetivas e isso não pode ser encontrados nos pré-candidatos existentes”, argumentou.

 

Sobre a possibilidade do DEM lançar a candidatura de Ronaldo Caiado (DEM-GO), o deputado afirmou que os antecedentes políticos deles balizam uma base sólida para entrar na disputa. “ O Ronaldo Caiado contabiliza 30 anos de vida pública, sem nenhuma mácula na biografia e apresenta posições claras. Sabe e conhece como ninguém o setor do agronegócio brasileiro, a realidade do SUS, já que é médico e também atua no sistema público de saúde. Seria uma grande vitória para população, principalmente os jovens, saber que existe um caminho ético, correto e diferente do que vivenciam atualmente em nossa política, por tudo isso eu apoio a candidatura do nosso líder na câmara”, avalizou.

 

Cenário político de MS – Com relação ao processo de sucessão política em MS, Mandetta reforçou que apesar de toda experiência e competência do atual governador André Puccinelli (PMDB), ele está optando por uma estratégia que pode fragilizar o partido e o seu sucessor. “O Puccinelli tem suas razões e sabe muito bem o que quer. Ele não é inexperiente e já foi prefeito, deputado estadual, federal e governador por dois mandatos. No entanto, se ele continuar defendendo a polarização de candidaturas está indo pelo caminho errado, já que não vemos espaço para o arejamento de ideias, isso só irá fragilizar o partido e os possíveis sucessores. Sem contar que também está afugentando parceiros históricos como o PSDB, PDT e o DEM que não sentem liberdade para contribuir na construção de mudanças. E isso refletirá na campanha do Nelson Trad Filho que ficou marcado como símbolo deste isolamento”, ponderou.

 

Administração Municipal – Questionado sobre a gestão da administração de Alcides Bernal (PP), o parlamentar opinou que o cenário é triste e muito diferente das administrações anteriores. “Campo Grande tem um histórico de prefeitos competentes e que terminaram as administrações com popularidade superior a 60%. Daí, vemos um prefeito isolado, desconfiado e cometendo erros primários de administração pública e ficamos receosos com relação aos próximos anos. Apesar do processo democrático legítimo em andamento na Câmara Municipal acredito que a melhor solução é deixar o prefeito concluir seu mandato e nas urnas, em 2016, a população poderá corrigir o erro que estamos presenciando. O que não dá é para motivar as pessoas a pensarem que existe um complô contra o prefeito e ele sair como vítima. Isso só premiaria sua incompetência”, concluiu.

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