O ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, está na mira do Ministério Público de São Paulo. Ele, inclusive, corre sério risco de ter os sigilos bancário e fiscal quebrados após ação que partiu do engenheiro e ativista político de Mato Grosso do Sul, Eduardo Bottura.
Dentro as supostas ilegalidades há de tudo pesando contra o atual ministro. De mais ‘quente’, e tema de matéria nesta segunda-feira (19) do respeitado colunista Reinaldo Azavedo (leia aqui), está o crescente ganho patrimonial de Salles. O patrimônio dele subiu modestos 528% em apenas oito anos, multiplicação que o ministro não consegue justificar.
“Fico feliz que o MPE tomou medidas contra fatos objetivos. Nada contra eles (grupo de Salles) anda. Até a tentativa de homicídio foi arquivada de forma sumária, contra provas documentais dos autos. Eu tive que me mudar do Brasil e ajuizei medidas para me defender aqui em Portugal, inclusive contra as falas do ministro me atacando”, afirmou Bottura, exclusivamente ao TopMídiaNews.
O ministro se apoia no fato de ser advogado para tentar se justificar. Porém, não há causa registrada que explique seu patrimônio ter subido de R$ 1,4 milhão em 2012 para R$ 8,8 milhões ano passado. Salles também não recebeu nenhuma herança no período.
Ainda pior, Ricardo Salles e um grupo de empresários de São Paulo são alvos de investigações, também do MP paulista, por suspeita de duas mortes, além de atentado à bala contra o o próprio Bottura. A matéria foi dada com exclusividade ao TopMídiaNews (leia aqui).
Como se não bastasse, Salles já quase foi preso por não pagar pensão alimentícia aos filhos e ainda é investigado por sua gestão como Secretário do Meio Ambiente em São Paulo.